Senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi preso pela Polícia Federal sob acusação de tentar atrapalhar investigações (Crédito: Agência Brasil)Após passar a noite em uma sala administrativa adaptada, da Superintendência da Polícia Federal, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) amanheceu “menos assustado” do que estava ontem (25), após ter a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi passada à Agência Brasil por seu assessor Eduardo Marzagão, com quem conversou hoje (26) pela manhã. O advogado Maurício Silva Leite também esteve com Delcídio durante esta manhã. Ele conversou com o cliente por quase duas horas e saiu sem falar com a imprensa. Os dois se encontraram antes de Delcídio prestar depoimento às autoridades. O assessor, porém, não soube informar a que horas o depoimento será prestado. O assessor visitou Delcídio ontem, após o Senado ter respaldado a decisão do STF em manter Delcídio detido. “Não conversamos nada sobre a decisão do Senado. Minha preocupação é com o estado de saúde do senador, que tem problemas digestivos que podem ficar acentuados pela tensão pela qual ele passa. Levei comida, café, roupas de cama e o livro A Origem do Estado Islâmico, do jornalista [irlandês] Patrick Cockburn.” “Na conversa que tive há pouco com o senador, vi que ele está bem melhor do que ontem. Ontem ele estava bastante assustado e, a exemplo de todos que o conhecem, surpreendido com o ocorrido. Mas disse também estar tranquilo, sereno, confiante e absolutamente convicto de que a situação vai se reverter”, acrescentou Marzagão. STF Ontem, o advogado do senador disse estar inconformado com a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de referendar a prisão do parlamentar. De acordo com Maurício Silva Leite, a Constituição não autoriza a prisão processual de um congressista. Em nota à imprensa, Leite disse que tem convicção de que a decisão será revista e questionou a credibilidade do depoimento do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, delator que, segundo o advogado, já foi condenado e que, há muito tempo, vem tentando obter favores legais com o oferecimento de informações. A Procuradoria-Geral da República (PGR) usou depoimentos da delação premiada de Nestor Cerveró e do filho dele, Bernardo Cerveró, para pedir a prisão do senador; de André Esteves, dono do Banco BTG Pactual; do ex-advogado de Cerveró Edson Ribeiro, e do chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira. As prisões foram autorizadas dia 24 pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo. Senado Após a decisão do Supremo, o plenário do Senado decidiu pela permanência de Delcídio da prisão. Em votação aberta, 59 senadores votaram pela manutenção na prisão. Por se tratar de um senador da República, a manutenção da prisão precisava ser decidida em sessão do plenário da Casa, por maioria dos membros – 41 senadores. Fonte: Agência Brasil window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-4'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-8'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-5'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-17');