Dois meses se passaram desde que o professor Luan Douglas Santos, de 24 anos, foi morto a tiros na garagem de casa, no dia 18 de abril, em União dos Palmares, Zona da Mata de Alagoas, mas a família ainda vive com a angústia de não saber a autoria do crime.
Sem a prisão de suspeitos e sem a divulgação da linha de investigação que a Polícia Civil adotou para tentar esclarecer o caso, a mãe de Luan, Maria Valquíria dos Santos, conta que convive com o medo. “O mundo pra mim acabou. Acho que só vou ter paz, quando tiver certeza de quem matou meu filho. Não quero vingança, só quero justiça”, desabafou.
Dona Valquíria conversou com o TNH1 por telefone e contou que esteve em Maceió, na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Jacarecica, há algumas semanas, onde conversou com o delegado do caso, Valter Nascimento. No entanto, ele não revelou detalhes da investigação.
“Como mãe, eu quero saber se tem alguma novidade. Eles estão com o computador e o celular do meu filho, mas me disseram que não conseguiram descobrir a senha”, afirma.
A reportagem procurou o delegado e, também por telefone, ele disse que ainda está trabalhando na investigação e que deve demorar cerca de um mês para concluir o inquérito. Nascimento não adiantou nenhuma informação sobre a possível motivação do crime.
