Economia

Eletrobras abrirá nova etapa do programa de demissões até o fim do mês

O objetivo é que a Eletrobras chegue ainda em 2019 a cerca de 14,5 mil funcionários, ante cerca de 26 mil em 2016

VEJA.com | 17/01/19 - 23h29
A nova etapa do Programa de Demissão Consensual (PDC) está marcada para começar na semana que vem e deve ficar aberta por cerca de um mês | Wilton Junior/Estadão Conteúdo/Estadão Conteúdo

A Eletrobras abrirá no fim de janeiro uma nova fase de seu programa de desligamento de funcionários. Desta vez, o público-alvo são os empregados da área administrativa, segundo o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr.

A nova etapa do Programa de Demissão Consensual (PDC) está marcada para começar na semana que vem e deve ficar aberta por cerca de um mês.

“A saída será consensual e ficará aberto por um mês”, disse o executivo, que ressaltou que a implementação de um sistema de gestão (SAP) e de um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) para as empresas do grupo permitirá a saída de funcionários sem prejudicar o desempenho da companhia.

O processo de enxugamento do quadro de funcionários começou com a chegada do executivo, que implementou novas práticas, sistemas e ainda conseguiu viabilizar a venda de seis distribuidoras deficitárias ligadas à Eletrobras.

“Falta algo entre 1.500 e 2.000 (funcionários) para (a empresa) ficar eficiente”, acrescentou Ferreira.

O objetivo é que a Eletrobras chegue ainda em 2019 a cerca de 14,5 mil funcionários, ante cerca de 26 mil em 2016. A redução de custo prevista com o enxugamento dos quadros é de 43 por cento ao passar de 6,5 bilhões para 3,75 bilhões de reais, segundo ele.

Ferreira, que foi indicado para o comando da empresa pelo ex-presidente Temer, em 2016, foi mantido no cargo pelo governo Bolsonaro, com a missão de comandar um processo de capitalização da companhia por meio da emissão de novas ações.