Maceió
Instituto lança moeda social Sururote para beneficiar moradores do Vergel
Programa de Compensação cria atendimento exclusivo para comerciantes e empresários das áreas de desocupação
Moradores de Riacho Doce cobram mobilidade urbana em protesto e fecham AL-101
IPVA: primeira parcela para veículos com finais de placas 1 e 2 deve ser paga até sexta
Governador assina ordem de serviço para Base Descentralizada do Samu e Corpo de Bombeiros
Instituto Amor 21 realiza Bazar do Amor no próximo sábado
Alagoas
AMA e Defesa Civil reúnem coordenadores para orientar sobre situações de emergência
90.701 alagoanos já foram vacinados contra a Covid-19
Ressocialização e Segurança Pública firmam parceria para monitorar reeducandos
Condutor perde controle de caminhonete, bate em poste e sai da pista na AL-413
Saúde
Hospital do Coração de Maceió registra 100% de ocupação nas UTIs para Covid
Sesau registra 472 novos casos e mais 10 mortes por Covid-19 em Alagoas
Nordeste
Contra Covid-19, Bahia adota lei seca, suspende cirurgias e restringe atividades não essenciais
Medidas restritivas para combater a covid-19 começam hoje em Salvador
No Ceará, Secretaria da Saúde recomenda 170 municípios a adotarem medidas mais rígidas de contenção à Covid
Diocese de Caruaru suspende missas presenciais após novo decreto em Pernambuco
Irmãs são hospitalizadas no Recife com fortes dores musculares após comerem arabaiana
Ceará atinge a maior ocupação de leitos de UTI exclusivos para Covid-19 desde junho
Polícia
Pastor é preso no Jacintinho suspeito de estuprar menina de 12 anos
Reeducando é assassinado por outro após briga durante trabalho em fábrica de colchão
Vizinhos se desentendem e um morre golpeado com arma branca em Ponta Grossa
Caso Raul Pablo: terceiro suspeito de matar adolescente é preso
Jovem é preso suspeito de tráfico de drogas em Rio Largo
Polícia apreende adolescente suspeito de matar jovem em festa de Carnaval, em Batalha
Televisão
BBB21: ex de Arthur choca web com semelhança com Carla Diaz
Após participantes relatarem perda de paladar, Globo faz teste para Covid-19 no BBB
Cultura
Ator alagoano celebra participação no filme 'Flops - Agentes Nada Secretos', que estreou na Netflix
Gente Famosa
Gloria Perez sobre queixa-crime de Paula Thomaz: “Coisa de psicopata”
Após piadas no BBB, irmãos de Juliette exaltam sister: 'Ela é a parte bonita da gente'
Hoje em Gênesis: Abrão e Dnin-Sim se metem em uma arriscada aventura
Em seu primeiro dia na cadeira de presidente dos Estados Unidos, Joe Biden cumpriu nesta quinta (21) sua promessa de campanha e anunciou uma série de iniciativas para tentar conter a pandemia de coronavírus e para acelerar a vacinação no país.
Parte das medidas representam um rompimento com a política defendida por seu antecessor, o republicano Donald Trump, que tirou o país da OMS (Organização Mundial de Saúde) e se recusou a impor restrições à população.
Já Biden, que assumiu oficialmente nesta quarta (20), imediatamente cancelou a saída da entidade e assinou uma série de ordens executivas –mecanismo que não precisa da aprovação do Congresso americano para entrar em vigor– que facilitam a distribuição de imunizantes e que criam novas regras de distanciamento social.
Entre as novas medidas, qualquer viajante que quiser entrar nos Estados Unidos vai precisar apresentar um teste com resultado negativo antes de embarcar no avião e ainda terá que fazer uma quarentena ao chegar.
O governo americano está em negociação ainda com México e Canadá para impor essas restrições também em quem quiser entrar no país pela via terrestre.
Além disso, o uso de máscara passa a ser obrigatório em todas as viagens interestaduais nos EUA, incluindo de avião, barco, trem e ônibus.
Durante o pronunciamento no qual apresentou as novas regras, Biden não deixou claro de quanto tempo será a quarentena e com quantos dias de antecedência o teste precisa ser feito. Ele também não esclareceu qual será a punição para quem não cumprir a regra.
Para o anúncio, o presidente estava acompanhado de sua vice, Kamala Harris, e do médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA. Ele é considerado um dos principais infectologistas do governo americano e, inicialmente, foi um dos líderes da resposta do país à pandemia.
Fauci, porém, teve que ir a público por diversas vezes desmentir ou esclarecer declarações falsas dadas por Trump, que acabou por escantear o médico dos eventos principais contra a doença.
Biden, por sua vez, deixou claro durante a campanha que queria devolver o protagonismo ao infectologista, permitindo que ele se tornasse um dos rostos dos esforços públicos contra a Covid-19.
"Acima de tudo, nosso plano é restaurar a confiança do público. Nós vamos garantir que cientistas e especialistas em saúde pública vão falar diretamente com você", disse o democrata durante o evento na Casa Branca.
"É por isso que vocês vão ouvir muito mais do dr. Fauci novamente, e não do presidente", completou Biden, é uma clara crítica à gestão Trump.
Em entrevista coletiva pouco depois, o próprio infectologista fez referência ao governo anterior e disse que na nova gestão, quando ele não sabe algo, ele está autorizado a dizer isso publicamente em vez de chutar uma resposta.
"A ideia de que você pode chegar aqui e falar sobre o que sabe e quais são as evidências, o que é a ciência, é uma sensação libertadora", completou o médico, conhecido por sua diplomacia.
Coube a Fauci, que passou a ocupar também o cargo de conselheiro-chefe de Covid-19 da Casa Branca, anunciar durante uma reunião da OMS na manhã desta quinta que os EUA iriam aderir ao consórcio Covax, uma iniciativa da entidade que visa disponibilizar a vacina contra o coronavírus para a toda a população mundial.
O infectologista também já tinha declarado apoio a uma promessa de campanha de Biden de aplicar 100 milhões de vacinas em seus primeiros 100 dias no cargo.
Para que isso de fato aconteça, Biden anunciou que seu governo pretende usar farmácias em cidades pequenas para distribuir os imunizantes. Questionado por jornalistas durante a apresentação se a meta não seria pouco ambiciosa, o democrata demonstrou irritação e pediu ao repórter que fez a questão que "desse um tempo".
O novo presidente também ordenou que a Fema (agência responsável por responder a emergências nos EUA), indique um responsável em cada estado americano para cuidar da resposta ao coronavírus.
A ideia é que esta pessoa receba os pedidos das autoridades locais e encaminhe imediatamente para o governo federal, de modo a agilizar a resposta –esse esquema é comum em casos de desastres naturais no país.
Biden autorizou ainda que as verbas da agência possam ser usadas para pagar os custos extras que os estados devem ter para deixar escolas, creches e faculdades abertas durante a pandemia. O dinheiro também poderá ser usado para pagar o serviço de agentes da Guarda Nacional que participem do combate à Covid-19.
O democrata também assinou uma ordem invocando a Lei de Proteção de Defesa. O mecanismo, criado para tempos de guerra, estabelece que as agências federais e a indústria americana devem ter como prioridade os esforços para ajudar o país.
Isso permite, por exemplo, que Biden ordene que determinada indústria privada produza algum equipamento necessário para o combate ao coronavírus –Trump chegou a usar a lei para forçar alguns locais a produzirem respiradores no início da pandemia.
Biden, porém, sinalizou que pretende usar a regra de maneira mais ampla que o republicano, como muitos de seus colegas de partido vinham pedindo nos últimos meses.
"Nosso plano nacional lança um esforço de guerra em larga escala para resolver a falta de suprimentos ao acelerar a produção de equipamentos de segurança, seringas, agulhas, tudo que for necessário", afirmou o democrata durante o pronunciamento desta quinta.
"Quando eu digo 'esforço de guerra', as pessoas olham para mim tipo, 'esforço de guerra'? Bem, como eu disse ontem a noite, 400 mil americanos morreram [por causa do coronavírus]. Isso é mais do que morreram na Segunda Guerra. 400 mil, isso é um esforço de guerra", completou.
Apesar de anunciar os novos esforços de seu governo contra a Covid-19, Biden afirmou que a pandemia está longe de acabar no país e que o número de americanos mortos pela doença deve chegar a 500 mil em fevereiro.
"No último ano, nós não podemos confiar no governo federal para agir com a urgência, foco e coordenação necessárias. E temos visto o custo trágico dessa falha", afirmou ele.
Para tentar conter a disseminação do coronavírus, ele pediu ainda que pelos próximos cem dias todos os americanos usem máscara sempre que possível –recomendação que Trump se recusou a dar.