Saúde

Entenda (de uma vez por todas) a eficácia da CoronaVac

TNH1 com agências | 13/01/21 - 15h17

Em nova coletiva de imprensa nessa terça-feira (12), o Instituto Butantan apresentou com mais detalhes os índices de eficácia e segurança da vacina contra Covid-19 desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Segundo o Instituto, a eficácia geral é de 50,38%, considerando casos muito leves (um ou mais sintomas, por no mínimo dois dias, e que não demandem atendimento médico).

O índice causou estranheza por conta dos 78% de eficácia anunciados no último dia 7 de janeiro. Mas foi justamennte essa "sopinha de números" que  Ricardo Palacios, diretor médico de pesquisa clínica do Butantan trocou em miúdos na coletiva.  Em resumo, Palácios explicou que a CoronaVac  apresenta diferentes níveis de eficácia de acordo com a gravidade da doença, dentro da classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).


A vacina demonstrou proteção de 100% contra casos moderados e graves que necessitam de hospitalização; em 77,96% episódios leves que demandam algum tipo de atendimento laboratorial; e em 50,38% levando em conta quadros muito leves, para os quais atendimento médico não é preciso.

Para tentar explicar um assunto tão complexo, o Butantan tem usado suas redes sociais, inclusive reproduzindo infográficos bem humrados, com este abaixo, do perfil @vacinabumbumtantan, no Instagram. 

Alagoas garante estoque de seringas e agulhas

Nesta quarta-feira, 13, o governador Renan Filho e o secretário da Saúde, Alexandre Ayres, visitaram o estoque de seringas, na sede do Programa Nacional de Imunização, em Maceió.

Em entrevista à imprensa, Ayres garantiu que  estoque estadual, já há em torno de 1 milhão e 250 mil unidades de seringas e agulhas destinadas à imunização contra o novo coronavírus.

Segundo o governador Renan Filho, o Governo está preparado para distribuir as vacinas a todas as regiões do estado em 24h após seu recebimento. “Alagoas é um estado relativamente pequeno, o que vai facilitar o Plano Estadual de Vacinação”, disse.

Ele lembrou que a prioridade inicial na imunização será dos profissionais de saúde, seguidos pelas pessoas com mais 60 anos e pessoas com comorbidades, mas afirmou que o Governo está avaliando, por conta do retorno das aulas presenciais, priorizar também a vacinação dos profissionais de educação.