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Entrega de sofá com guindaste vira briga entre vizinhos no Distrito Federal

UOL | 28/12/21 - 21h30
Entrega de sofá com guindaste no Distrito Federal provocou briga entre moradores nas redes sociais | Foto: Reprodução

A entrega de um sofá em um apartamento em Águas Claras, no Distrito Federal, provocou comoção na região e acabou virando uma briga de vizinhos na véspera do Natal.

Como o móvel era grande demais para entrar no prédio onde mora, o empresário Rodrigo Robert foi obrigado a contratar um guindaste para içá-lo até seu apartamento. O peso do veículo acabou danificando uma calçada próxima ao prédio. O problema fez com que Robert fosse atacado por um vizinho nas redes sociais. Até mesmo a Amaac (Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras) entrou na briga, divulgando o nome e o endereço do empresário.

"A entrega de um sofá para a apto 102 do condomínio Première, acabou com a calçada do lote da Rua 25 Sul com a Babaçu, onde algum dia será nossa UBS. Além de termos calçadas insuficientes, as que temos são destruídas por interesses particulares. Esperamos que o motorista do caminhão placas KET-3730 e o dono do apto 102, Sr. Rodrigo R. R. façam o devido reparo. Aliás, segundo foi apurado, ele é proprietário de imobiliária e sabe como isso desvaloriza um imóvel, além de prejudicar os pedestres", divulgou a página da associação no Facebook.

Robert pagou pelo reparo da calçada, que já foi feito. Ao site G1, ele disse que foi atacado e exposto nas redes sociais. O empresário avalia processar a associação.

"Não havia necessidade, porque eu já havia me manifestado que faria todas as correções. Imediatamente quando tive acesso à informação, me coloquei à disposição, tanto é que, hoje, no primeiro horário já estavam os profissionais ali fazendo o reparo e a calçada está reparada", disse ele.

À TV Globo, o presidente da Amaac criticou os transtornos causados pelo uso do guindaste.  "O intuito da associação foi fazer a postagem pra que chegasse ao responsável a consequência daquela atitude: centenas de pessoas prejudicadas, especialmente cadeirantes, idosos, mães com carrinho de bebê, enfim, pedestres em geral, que tiveram o seu direito de trafegar no local seguro tomado por aquela atitude privada", disse.