Alagoas

Estímulo às startups: Marx Beltrão defende criação de polos de tecnologia e inovação nos estados

Assessoria | 11/12/18 - 17h02
Marx Beltrão | Reprodução

O deputado federal Marx Beltrão quer que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) implante polos de tecnologia e inovação em todos os 27 estados brasileiros. O objetivo do deputado é criar um ambiente de negócios, desenvolvimento e formação mais fértil para as startups em todo o país.

“Já fizemos a indicação em junho deste ano, e ela ainda aguarda parecer da Casa Civil da Presidência. Vamos voltar a encaminhar esta indicação ao futuro ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, e queremos que o ministério se devote não só a esta implantação dos pólos, como a uma política sustentável e de longo prazo de estímulo à inovação” afirmou Beltrão.

O deputado também defendeu que estes polos tenham um regime tributário diferente, adaptado às necessidades do segmento. “Nesse contexto, é importante que esses pólos estejam submetidos a um regime diferenciado de tributação  que possibilite a expansão da  tecnologia e da inovação por meio do incentivo à formação de startups  inovadoras.  Nestes polos de tecnologia e inovação seria importante o estímulo à formação de parcerias entre o setor empresarial, a academia e o Estado”, afirmou Marx Beltrão.

Apesar dessas características importantes para a modernização da economia, as startups ainda encontram diversas dificuldades para prosperar e converterem-se em médias e grandes empresas com potencial de contribuir de forma mais relevante para o desenvolvimento. 

Entre essas dificuldades, pode-se mencionar os obstáculos para acesso ao crédito, o reduzido número de investidores dispostos a alocar seus recursos nesses empreendimentos de risco, as barreiras para alcançarem adequada penetração no mercado, e até mesmo as burocracias intrínsecas à abertura e fechamento de empresas.

Segundo a Agência Brasil, estima-se que em todo o país existam cerca de 62 mil empreendedores e 6 mil startups. O número é mais do que o dobro registrado há seis anos, quando o país ainda começava a discutir o modelo e a perceber o nascimento do novo mercado. 

Em 2012, haviam 2.519 startups cadastradas na Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Em 2017, o número saltou para 5.147. Segundo a associação, o número de empresas hoje pode ser ainda maior, por volta de 10 a 15 mil, mas muitas ainda estão na fase de ideias e nem todas tem o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).