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Alguns dos países mais desenvolvidos do mundo devem atingir a vacinação em massa contra a Covid-19 ainda em 2021, enquanto regiões na África e na Ásia não chegarão ao mesmo patamar antes de 2023. As conclusões são de um estudo publicado nesta quarta-feira (27) pelo The Economist Intelligence Unit, a divisão de pesquisas do Economist Group, empresa de mídia britânica que publica a revista The Economist.
Segundo a projeção, o Brasil deve chegar à vacinação em larga escala em meados da metade de 2022, na mesma época em que outros países da América Latina como México, Argentina e Chile; além de nações em desenvolvimento como Rússia, África do Sul e Turquia; e alguns dos países de maior IDH do mundo, como Canadá, Austrália e Noruega.
De modo geral, o estudo conclui que os países mais ricos atingirão um alto nível de vacinação antes dos mais pobres, embora existam distinções.
No caso brasileiro, a pesquisa justifica a projeção apontando que o país recebeu "a promessa de suprimentos em troca da execução de testes clínicos ou de fábricas de produção habitacional". Segundo o Economist Group, a situação brasileira é similar à do México, países que devem conseguir dar "acesso rápido às doses para grupos prioritários, embora sua capacidade de obter vacinação em massa dependa de outros fatores, incluindo espaço fiscal, tamanho da população, número de profissionais de saúde, infraestrutura e vontade política".
Entre os países de renda média, o estudo também destaca a Rússia, que desenvolveu suas próprias vacinas e, assim, "pode seguir um cronograma semelhante ao das economias mais ricas, com a imunização em massa concluída em meados de 2022".
Já China e Índia, embora também tenham projetos avançados de vacinas próprias, representam casos especiais por conta dos grandes tamanhos de suas populações.
Assim, não é esperado que concluam os processos antes do final de 2022, mesmo colocando em prática sofisticados programas de imunização em massa: a China anunciou já ter aplicado 22 milhões de vacinas, enquanto a Índia recentemente vacinou mais de 1 milhão de pessoas em uma semana.
A elite das vacinas
O estudo projeta que países que já "saíram na frente" na vacinação - incluindo o Reino Unido, os EUA e a maioria dos países da União Europeia - deverão atingir o objetivo de imunizar a maioria da população antes do resto do mundo.
De acordo com a pesquisa, é esperável que esses países já tenham imunizado seus grupos prioritários até o final de março e, assim, seja possível vacinar a maior parte da população ainda em 2021. Segundo as projeções, muitos países ricos já terão vacinado grupos de maior risco até junho e, portanto, há a expectativa de que "as perspectivas econômicas globais melhorem a partir de meados de 2021, com a recuperação econômica global ganhando velocidade no terceiro e quarto trimestres".
Por outro lado, o estudo também aponta que "a vida não voltará ao normal até lá, pois os programas de imunização para a maior parte da população continuarão até meados de 2022".
Segundo as projeções, mais de 85 países não devem ter a vacinação satisfatória até 2023, a maioria deles na África e na Ásia - embora também estejam listadas nessa situação algumas nações latino-americanas, como Venezuela, Paraguai e Bolívia, além da Ucrânia, na Europa.
Para boa parte dos países de renda média e a maioria daqueles de baixa renda, o estudo vê como principal fonte de vacinas a Covax, uma iniciativa liderada pela OMS que visa garantir 6 bilhões de doses de vacina para as nações mais pobres.
Há a expectativa de que cerca de 2 bilhões de doses sejam encaminhadas pela Covax em 2021, uma quantidade insuficiente.
"Nesses países em desenvolvimento, a ampla cobertura vacinal não será alcançada antes de 2023, se é que acontecerá", diz o estudo.
“O contraste entre os países ricos e os mais pobres é gritante. A maioria dos países em desenvolvimento não terá amplo acesso às vacinas antes de 2023, no mínimo. Alguns desses países - particularmente os mais pobres com um perfil demográfico jovem - podem perder a motivação para distribuir vacinas, especialmente se a doença se espalhou amplamente ou se os custos associados forem muito altos", diz Agathe Demarais, diretor global de previsão do Economist Intelligence Unit.
Demarais observa, ainda, que a imunização global pode ser um desafio difícil se considerarmos que mesmo vacinas existentes há décadas ainda não conseguem cobrir satifastoriamente todos os países.
“As vacinas contra muitas doenças, como poliomielite ou tuberculose, estão disponíveis há décadas. No entanto, muitas pessoas nos países mais pobres continuam incapazes de ter acesso a elas. O que foi denominado um 'novo coronavírus' apenas um ano atrás permanecerá conosco por um longo prazo, ao lado de muitas outras doenças que moldaram a vida ao longo dos séculos", afirma.
Outro ponto destacado pelo estudo é a chamada "diplomacia da vacina", com países produtores de imunizantes e insumos buscando aumentar sua influência durante a pandemia.
“A diplomacia da vacina também será uma tendência importante para ficar de olho. Tanto a Rússia quanto a China buscarão adotar uma abordagem transacional para a entrega de vacinas, usando injeções cotnra a Covid-19 como moeda de troca para promover interesses de longo prazo", avalia Demarais.