A startup Rune Labs, com sede em São Francisco, recebeu autorização da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA nesta segunda (13/6) para usar o Apple Watch no monitoramento de tremores e outros sintomas comuns em pacientes com Parkinson. Em 2021, um grupo de cientistas da Apple publicou um estudo na revista Science Translational Medicine mostrando que o dispositivo foi eficaz no monitoramento dos sintomas da doença. O software, desenvolvido pela Rune Labs, usa os sensores de movimento integrados ao relógio para detectar quedas. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');O presidente-executivo da startup, Brian Pepin, disse à Reuters que os dados do Apple Watch serão combinados com informações de outras fontes, incluindo um implante Medtronic que pode medir sinais cerebrais. Medicina de precisão - Os dados combinados serão usados para decidir como ajustar o tratamento dos pacientes, uma abordagem chamada medicina de precisão. Segundo Pepin, a maioria dos médicos precisa coletar dados sobre os movimentos de um paciente observando-o durante uma breve visita clínica, o que não é o ideal, pois os sintomas de Parkinson podem variar muito ao longo do tempo. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); Sendo assim, o Apple Watch dará aos médicos um fluxo contínuo de dados coletados por longos períodos. “No processo de dar a alguém a terapia ideal ou a combinação de medicamentos ou dispositivos, ou até mesmo definir se um paciente pode ou não ser adequado para determinado ensaio clínico, é uma decisão muito difícil quando você tem apenas um pouco do contexto”, explicou Pepin. A Apple fez parceria com uma série de outras empresas para usar o smartwatch como um dispositivo de monitoramento de saúde, incluindo um acordo com a Johnson & Johnson para estudar se o dispositivo pode ser usado para ajudar a reduzir o risco de derrame.