A ex-BBB mineira Natália Deodato fez um desabafo nas redes sociais depois de ser acusada de roubar uma bolsa, durante uma viagem em Cancún, no México. Em stories publicados no Instagram nessa quinta-feira (2), ela contou sobre o ocorrido e reforçou que denúncias de discriminação e preconceito não são “mimimi”.
Nos vídeos, a ex-BBB explicou que estava no saguão do hotel quando viu uma bolsa jogada em um canto. “Eu peguei a bolsa na pontinha do dedo e fui levar para o rapaz da recepção, caso alguém procurasse. Quando eu cheguei lá, já tinha um moço, e ele começou a gritar, falando em outra língua”, relatou.
Natália, então, explicou ao funcionário da recepção que ela havia encontrado a bolsa e que estava devolvendo para quando o dono a procurasse. O rapaz disse que o homem que estava gritando era o dono, que continuou ofendendo a mineira. “Ele começou a gritar comigo, e o pior de tudo, porque eu era preta. Foi terrível ele falando, ‘ela pegou minhas coisas’, como se eu precisasse pegar coisa de alguém. O cara do hotel ficou muito constrangido”, desabafou.
A ex-BBB contou que sugeriu que o ofensor abrisse a bolsa para ver que nada havia sido furtado. Mesmo depois de conferir os pertences, o homem continuou acusando a jovem, que ficava cada vez mais nervosa e aflita. “Eu comecei a tremer… O Rafa [amigo dela] estava comigo e falou ‘Nat, fica calma’, eu falei com ele que nunca precisei passar por isso”, disse.
Discriminação em restaurante - Na mesma sequência de stories, Natália Deodato disse que também passou por outra situação discriminatória no México. Segundo a jovem, no dia em que o grupo chegou a Cancún, ela e amigas foram proibidas de entrar no restaurante do hotel, supostamente porque estavam de calça jeans e de jaqueta.
“Mas não foi por causa disso. A gente pediu uma mesa, não deixaram a gente sentar na mesa que a gente queria, colocaram em outra mesa. É foda”, desabafou. A ex-BBB ainda recomendou que os seguidores “se cerquem de coisas boas” para que não se deixem abater.
"Na hora é muito foda. Eu fiquei em choque, comecei a tremer, falei ‘meu Deus, estou em outro país’. Graças a Deus, conseguiram me acalmar e conseguimos ter o resto do dia em paz. Às vezes quando a gente fala sobre isso, falam que é ‘mimimi’, e não é. São realidades em que a gente precisa se posicionar”, finalizou.
