Magdalena Sadlo, ex-estrela da popular franquia de reality shows 'Love Island', foi condenada a 14 anos de prisão por integrar uma quadrinha internacional de tráfico de drogas, segundo informações da imprensa britânica publicadas em reportagens neste final de semana em veículos como 'The Sun', 'Metro UK' e 'The Daily Mail'.
A modelo de 30 anos - que participou da versão polonesa da popular franquia de reality show de namoro em 2021, era conhecida pelo apelido de 'Barbie' e se definia como uma "loira autoconfiante e espontânea" - declarou-se culpada na justiça inglesa por fornecer cocaína de alto padrão para seus clientes entre março de 2022 e maio de 2023.
Ela foi detida em fevereiro último dentro do âmbito da Operação Matrix, oriunda de um voo de Dubai para Heathow (em Londres), naquela que foi considerada uma das maiores apreensões de drogas da história do Reino Unido.
Naquela época, Sadlo voava de primeira classe, exibindo vários acessórios chamativos comprados com os lucros de seus crimes, incluindo um relógio Patek Phillipe de ouro rosa avaliado em quase 1 milhão de reais, um Rolex de 225 mil reais e joias da grife Cartier.
Ela havia sido contratada como diretora financeira da rede de tráfico, auxiliando no transporte de centenas de quilos de cocaína pelo mundo e documentando transações milionárias por meio de diversas planilhas identificadas pelas autoridades. Além disso, Sadlo gerenciava comunicações criptografadas com membros seniores do cartel e monitorava os níveis de estoque e as despesas, como exposto em conversas do WhatsApp.
Além de cocaína, a investigação apurou que a ex-estrela de 'Love Island' também se envolveu com remessas de cetamina e maconha para Inglaterra e Holanda.
"Ela não apenas gerenciava os lucros, custos e despesas, mas também gerenciava os níveis de estoque. Ela atualizava quem pegou o quê, a que custo, de qual lote e as margens de lucro envolvidas. Ela fazia parte do círculo interno... E está operando e ocupando as mais altas posições. Ela claramente conhecia a escala e a seriedade do negócio em que estava envolvida. Nenhum grupo do crime organizado trabalhando nesse nível poderia operar ou funcionar sem Magdalena Sadlo, ou alguém equivalente, desempenhando essa função", definiu a promotoria, sobre o papel da agora condenada na organização criminosa.
A defesa de Sadlo, porém, contrapôs que o papel da sua cliente na rede era muito menor do que o exposto pela acusação. A modelo também escreveu uma carta expressando remorso por suas ações, dizendo que estava passando por momentos difíceis.
Mas isso não evitou sua condenação, assim como a de outros 12 comparsas, com penas que, somadas, chegam a 100 anos de prisão.
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