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Duas ministras peruanas apresentaram pedidos de renúncia ao cargo depois de se envolverem em escândalos relacionados à campanha de vacinação contra a Covid-19 no país.
Na última sexta-feira (12), Pilar Mazzetti, que chefiava a pasta da Saúde, pediu demissão depois que um jornal de Lima publicou uma reportagem segundo a qual o ex-presidente Martín Vizcarra havia sido vacinado em outubro, semanas antes de sofrer um impeachment.
Nesta segunda-feira (15), foi a vez de Elizabeth Astete, ministra das Relações Exteriores do Peru, pedir para sair. Ela admitiu que furou a fila da campanha de imunização ao receber, em 22 de janeiro, uma dose da vacina de um "lote remanescente".
"Apresentei ao presidente da República minha carta de demissão do cargo de ministra das Relações Exteriores", disse Astete em um comunicado publicado em seu perfil no Twitter, no qual afirma que abrirá mão de receber a segunda dose do imunizante.
O presidente interino do Peru, Francisco Sagasti, afirmou horas depois que aceitou a renúncia da chefe da diplomacia e não poupou críticas às ex-subordinadas.
"Fico indignado e furioso com esta situação que põe em perigo os esforços de muitos peruanos", disse, em entrevista à emissora América Televisión.
A primeira fase de vacinação no Peru tem os profissionais de saúde como grupo prioritário, mas o próprio Sagasti, aos 76 anos, foi vacinado publicamente na última terça-feira (9), o primeiro dia de imunização no Peru. Na ocasião, o líder interino incentivou os peruanos a aderirem à campanha de vacinação.
Mas a tempestade política formada em torno dos imunizantes pode ainda estar longe de acabar. A procuradora-geral do Peru, Zoraida Ávalos, abriu uma investigação contra o ex-presidente Vizcarra e outros possíveis envolvidos na "vacinação antecipada".
Embora presidentes, líderes e nomes do alto escalão de muitos países venham se vacinando publicamente com o objetivo de servir de exemplo às suas populações, no caso peruano a crítica é dirigida ao fato de que membros do governo receberam as doses sem nenhuma transparência e em datas muito anteriores ao início da campanha formal de vacinação.
"Não é possível que, em meio à crise, um cargo público seja utilizado para ganho pessoal. São urgentes a investigação e a punição dos responsáveis", declarou a presidente do Congresso peruano, Mirtha Vásquez.
Em sua defesa, Vizcarra admitiu que recebeu as doses da vacina produzida pela empresa chinesa Sinopharm no âmbito de um ensaio clínico ao qual ele teria se voluntariado.
A versão do ex-presidente, entretanto, foi desmentida pela Universidade Peruana Cayetano Heredia, instituição responsável pelos testes do imunizante no país. "O senhor Martín Vizcarra e a senhora Maribel Díaz Cabello [esposa de Vizcarra] não fazem parte do grupo de 12 mil voluntários sujeitos à pesquisa", afirmou a universidade.
De acordo com a imprensa peruana, especula-se que o número de funcionários do governo imunizados às escondidas pode ser muito maior, já que, além das doses experimentais utilizadas nos estudos, a Sinopharm forneceu outras 2.000 "vacinas de cortesia" a responsáveis pelos ensaios e membros do governo.
À medida em que os escândalos vieram à tona, nomes do alto escalão do governo peruano foram ágeis em declarar publicamente que não foram imunizados.
"Com transparência, declaro sob juramento que não fui vacinada contra a Covid-19 e não participei de nenhum dos ensaios clínicos desta vacina", diz um comunicado publicado no Twitter pela número 2 do governo, a chefe de gabinete Violeta Bermúdez. Ao menos 12 outros ministros de Sagasti fizeram declarações semelhantes.
Ainda não há data para o início da vacinação da população em geral, pois o país conta atualmente com apenas um milhão de doses dos 48 milhões que contratou da Sinopharm.
Com 1,2 milhão de casos e 43,7 mil mortes por coronavírus, o Peru é o segundo colocado na lista de países com maior taxa de mortalidade na pandemia. A cada 100 diagnósticos de Covid-19 entre os peruanos, ocorrem 3,5 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. No topo da lista está o México (8,7%). O Brasil aparece na 11ª posição, com taxa de 2,4%.