Maceió

Exemplo: homem bate em veículo, deixa bilhete com contato, e ainda paga por peça original

Letícia Cardoso* | 05/10/18 - 15h50
Na imagem, é possíve ver o farol quebrado (à esquerda) e após o concerto (à direita) | Cortesia

Imagine deixar seu carro estacionado no local habitual para ir trabalhar, e na volta descobrir que alguém bateu e quebrou o farol. No momento você começa a pensar no prejuízo, já que, comumente, o responsável por ter batido some sem deixar qualquer identificação. Porém, não são todos que agem dessa forma. Há quem dê exemplo e acene com uma atitude de cidadania e de respeito ao próximo. Foi isso o que aconteceu na última quinta-feira, 28, no bairro de Gruta de Lourdes, em Maceió.

Stêphanie Rodrigues relatou ao TNH1 que ficou surpreso quando o funcionário de uma farmácia no bairro, próximo de onde havia estacionado seu carro, se aproximou e informou que o homem responsável por bater e quebrar o farol de seu veículo, identificado como Flávio, havia deixado o número de contato e avisado que pagaria o prejuízo causado.

“Fiquei super surpreso. Entrei em contato e ele contou que estava dando ré quando acabou batendo e quebrando meu farol. Ele pediu desculpas pelo que aconteceu e disse que eu escolhesse a peça e o lugar onde realizaria o serviço, que ele deixaria pago”, relata.

E não foi só isso que chamou a atenção na atitude de Flávio.  Stêphanie contou que escolheu uma peça similar, no valor de R$180, já que uma original seria mais cara. No entanto, ao chegar à oficina para fazer o pagamento,  o próprio Flávio fez questão de pagar a peça original.

“Ele me ligou e disse que o produto era de má qualidade e que pagaria por uma original. Fiquei ainda mais surpreso com a atitude. Ele perguntou ainda se algo mais havia danificado ou se poderia fazer algo mais para ajudar. Isso é algo que ninguém espera, eu não cheguei a encontrar com ele em nenhum momento. Ele poderia ter ido embora e eu nunca iria saber”, expõe Stêphanie.

O TNH1 tentou falar com Flávio para ouvir o relato, mas não obteve retorno.  

O relato também foi compartilhado em um grupo sobre o trânsito de Maceió, no Facebook, e teve 452 curtidas e 66 comentários.

*Estagiária sob supervisão da editoria