Polícia

Família de Allan Teófilo é chamada ao IML, mas não reconhece corpo achado em canavial

03/01/18 - 11h13

A família do jovem Allan Teófilo, desaparecido desde o dia 23 de novembro, foi chamada nesta quarta (3) ao Instituto Médico Legal de Maceió para reconhecer um corpo achado em um canavial entre as cidades de Marechal Deodoro e Boca da Mata, nesse final de semana.

Apesar da expectativa de dar fim à angustia vivida há quase 40 dias, o pai dele, Albério Teófilo, conversou com o TNH1 e disse que o corpo não pertence ao filho. Ele observou as vestes, o calçado e o tamanho da ossada, para concluir que não se trata de Allan.

“Observamos a estatura, as roupas, o calçado. Provavelmente, era um homem e era menor do que o Allan. O tamanho das roupas era menor”, relatou. Para o pai, não é necessário fazer exames que confirmem a conclusão da família.

O IML informou por meio de nota que foram apresentados à família objetos pessoais encontrados junto ao cadáver, como uma camisa, uma bermuda, um cinto, e uma sandália de numeração 37. "Após análise visual, feita pelo pai, ficou descartada a hipótese de a ossada ser de Allan". O jovem calçava uma numeração maior e as roupas não eram as mesmas que ele usava no dia em que desapareceu.

A família deverá voltar nesta quinta-feira ao IML para verificar os registros de entrada de cadáveres não identificados nos últimos dias. Em relação à ossada encontrada no fim de semana, a direção do IML solicita que quem tiver algum familiar desaparecido com essas características, procure a unidade para tentar fazer o reconhecimento.

O desaparecimento

Allan Teófilo manteve contato pela última vez com a esposa no dia 23 de novembro do ano passado, após avisar que iria a um racha com amigos na cidade de Satuba. Câmeras de estabelecimentos registraram o carro dele passando pela cidade por volta das 19h e, depois, por volta das 21h. Depois disso, ele não foi mais visto e o veículo não foi encontrado.