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Pressionado pelos jogadores com salários atrasados, o presidente do Manaus Futebol Clube, Giovanni da Silva, saiu às ruas da cidade em junho vendendo rifas de R$ 10 para o sorteio de duas TVs, um ar-condicionado e sete camisas oficiais. Dois meses depois, a iniciativa inusitada não ajudou apenas a equilibrar as contas. Em feito inédito, o Manaus jogará neste domingo (18), às 15h (16h de Brasília) a final da Série D do Brasileiro, a partida mais importante de sua história.
O jogo, além disso, deve quebrar o recorde de público da Arena da Amazônia, um dos palcos da Copa do Mundo de 2014 menos utilizados para jogos após o torneio. Os 45,5 mil ingressos se esgotaram na manhã desta quinta-feira (15). Para o Manaus ser campeão contra o Brusque (SC), basta vencer por qualquer placar. No primeiro jogo, as equipes empataram em 2 a 2. Em caso de nova igualdade no placar, a disputa vai para os pênaltis.
"De alguma forma, o Manaus tem melhor rendimento na Arena. É diferente de qualquer outro estádio. É impressionante, jogamos lá como time grande", assegura Silva, 55, dono de uma empresa de manutenção predial.
O eventual título coroará um ciclo de façanhas do clube. Fundado há apenas seis anos, o Manaus já comemorou no mês passado por se tornar o primeiro time do Amazonas a chegar à Série C dentro do atual formato, iniciado em 2009. A ascensão ocorreu após a vitória por 3 a 0 sobre o Caxias (RS), no último dia 20, nas quartas de final. A partida atraiu 44.121 torcedores, o segundo maior público da história da Arena, incluindo os jogos da Copa-2014. Perde apenas para confronto entre Vasco e Flamengo realizado em 2016.
Além disso, o jogo bateu o recorde de público da Série D deste ano e também de um time estadual na Arena da Amazônia. O estádio, inaugurado em 2014 para o Mundial, custou R$ 660 milhões e foi subtilizado após o torneio.
A final está movimentando Manaus, onde os torcedores estão mais acostumados a acompanhar times de fora, principalmente Flamengo e Vasco, do que seguir as equipes locais, como acontece em Belém.
Sob farta cobertura da imprensa, o governo estadual anunciou um esquema especial de segurança para domingo, enquanto o Ministério Público Estadual entrou com uma ação civil pública exigindo a numeração de cadeiras nos ingressos. Apesar de previsto no Estatuto do Torcedor, a Justiça negou o pedido, alegando falta de tempo hábil.
De orçamento modesto, o Manaus tem uma folha de pagamento de R$ 160 mil. O salário mais alto entre os 26 jogadores do time é de R$ 5.000. Boa parte dos atletas é do Amazonas. É o caso do goleiro Jonathan, que está no time desde a sua fundação. Titular absoluto, ele é tricampeão estadual –o Manaus venceu as três últimas edições do campeonato amazonense.
Apenas um jogador do elenco já atuou na Série A. O meia Rossini teve uma curta passagem no Santos em 2005. Irritado com os salários atrasados, ele chegou a abandonar o clube, mas depois mudou de ideia. Autor dos dois gols na primeira partida das finais, cumprirá suspensão no domingo.
O clube foi fundado por Silva e pelo ex-vereador e empresário do ramo de lotéricas Luis Mitoso, hoje presidente de honra. Os dois eram dirigentes do Nacional, um dos clubes mais tradicionais do Norte, mas saíram por divergências. Para Silva, o sucesso do time em tão pouco tempo de existência é o planejamento dentro do orçamento e a manutenção de uma base de jogadores.
"Mantivemos uma base, aos trancos e barrancos, desde 2017. Quando a gente foi campeão, mantivemos a base para 2018 e depois para 2019. Esse é um dos segredos."
O dirigente diz que voltar a ver estádio lotado em Manaus é a realização de um sonho. "Antigamente, o futebol aqui era muito competitivo, arenas cheias. De uns 30 anos pra cá, isso deixou de existir. E aí tínhamos esse sonho maluco."
"Dois meses atrás, a gente viu que esse sonho estava indo por água abaixo, não tinha mais dinheiro. Nós fizemos orações, fomos para os sinais [vender rifa] e colocamos Deus em primeiro lugar. Não tem outra explicação. É coisa de Deus mesmo."