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O governador Renan Filho anunciou em entrevista coletiva, na manhã desta sexta, 19, que o Estado deve receber menos doses da vacina contra a Covid-19. Segundo ele, o Instituto Butatan comunicou na noite dessa quinta-feira, 18, que não vai enviar as nove milhões de doses aos estados, como teria sido anunciado anteriormente pelo Ministério da Saúde. Apenas três milhões doses serão enviadas a partir do dia 24 de fevereiro.
"Isso é muito ruim para o país. O Ministério da Saúde disse que o Butantan não cumpriu com o contrato assinado, que era para entregar essas 9 milhões e 200 mil doses neste mês. E o Butantan disse que não conseguiu cumprir o contrato justamente porque demorou a receber o IFA [ Insumo Farmacêutico Ativo] importado da China pelas dificuldades diplomáticas do país. Ou seja, problemas de lado a lado, versões de lado a lado, mas o fato é que não temos a quantidade de vacina necessária para imunizar nosso povo dentro do prazo", afirmou o governador.
A vacinação em Alagoas, com isso, deve ser mais lenta do que foi em janeiro.
O gestor do Estado disse ainda que vai mobilizar outros governadores para uma nova reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Compra de vacinas por estado
Ainda durante a coletiva, o governador explicou o porquê dos estados não poderem comprar outras vacinas, tendo em vista o anúncio de redução das doses por parte do Butantan. "Tratamos disso na reunião com o ministro Eduardo Pazuello e o ministro colocou que qualquer compra por parte dos estados precisa ser destinada diretamente ao PNI [Programa Nacional de Imunização]. Nenhum estado vai poder vacinar sua população antes de outro. É uma decisão de país. Neste cenário, se Alagoas adquirir a vacina tem que destinar ao PNI e ficar com apenas 2% do que adquirir, que é o que corresponde a Alagoas o que vem de lá. De maneira que não há razoabilidade um estado pobre fazer uma aquisição para doar 98% e ficar apenas com 2%", explicou Renan Filho.
Atraso na imunização atrapalha plano de retorno às aulas da rede estadual
O secretário de educação, Fábio Guedes, que também participou da entrevista coletiva, disse que o atraso nas vacinas atrapalha muito os planos de retorno das escolas públicas no Estado. "Nós temos um cronograma e no dia 1º de março, os profissionais da educação vão voltar às atividades para planejamento e para verificar como estão as estruturas das escolas", explicou o secretário de educação ressaltando que a volta às aulas depende muito também da vacinação.
"Temos um cronograma que vai até o final de março tentando restabelecer esses vínculos dos profissionais com as escolas e as atividades de acolhimento. Sabemos que muitas escolas perderam matrículas, perderam estudantes. Precisamos retomar esses estudantes para dentro das escolas novamente. Temos também atividades não presenciais para estudantes. E uma análise dos indicadores das atividades que foram desenvolvidas em 2020", disse Fábio Guedes.
"Muitas escolas, com recursos do ano passado, já realizaram compras de materiais, instalaram pias nas entradas, compraram álcool gel, máscaras. Os diretores têm trabalhado muito nesse sentido da segurança do ambiente. O plano vem para garantir o ano todo de 2021 e além desse plano temos possibilidade muito forte de conectarmos tecnologicamente tanto os professores como os estudantes. Esse plano está sendo pensado tanto no ponto de vista didático e pedagógico como também na parte tecnológica", afirmou o secretário.
O governador enfatizou que as aulas vão retornar, mas a discussão é se retornarão presencialmente ou não. "Teremos calendário da rede estadual, claro que ainda vamos discutir com os municípios, mas a rede estadual retornará. Pode ser que, em virtude da demora da vacinação e do crescimento de casos, mortes e ocupação hospitalar, nós não voltemos presencialmente neste momento para evitar aglomeração e aumento do contágio", explicou o chefe do executivo.
"É óbvio que a demora da vacina atrapalha a educação e todos os outros segmentos. Atrapalha a saúde porque morre mais gente, se interna mais gente, atrapalha a economia porque o cidadão não retoma o seu trabalho, não pode exercer suas funções na plenitude. De maneira que é muito importante que a gente encontre caminho para que o Plano Nacional de Imunização seja agilizado", cobrou Renan Filho.
Possibilidade de fechamento do comércio
Durante a coletiva, Renan Filho foi questionado sobre a avaliação que faz do fechamento do comércio em Anadia, determinado após a constatação de uma moradora ter sido infectada com a variante do Amazonas.
"Eu sempre conversei com os prefeitos para que decretos superiores ao do estado sejam feitos se houver necessidade. Quem está na cidade sabe bem o que está acontecendo no dia a dia. Se o prefeito percebe que há muitos casos, ele pode intensificar as ações naquele município. O estado tem um decreto geral. A gente não tem percebido neste momento a necessidade de fechamento do comércio aqui em Alagoas. Outros estados fizeram, a Bahia acabou de fazer toque de recolher, o Ceará, fechamento temporário aos finais de semana também, porque o pico da pandemia lá já lotou novamente os hospitais. Aqui nós estamos ampliando a rede hospitalar, com a taxa de ocupação ainda controlada, entretanto é importante o cidadão compreender que todo mundo precisa colaborar nessa pandemia para que não tenhamos um novo pico muito acentuado", respondeu.
Ampliação de leitos
De acordo com o governador de Alagoas, os leitos de UTI do estado serão ampliados. "Nós tomamos a decisão ontem de ampliar mais 70 leitos de UTI no estado, na rede filantrópica e privada contratualizada e nos nossos próprios hospitais. Alagoas vai pular de 230 leitos, com cerca de 62% de ocupação, para 300 leitos de UTI. Isso vai ajudar a reduzir a ocupação neste momento e preparar o estado melhor para se houver aumento de casos", anunciou.
"É sempre importante dizer que não adianta somente o estado construir leitos de UTI, é óbvio que eles salvam vidas. Mas também muita gente quando vai a um hospital com caso grave de Covid, morre, vai a óbito. O que significa dizer que o fundamental é o cidadão colaborar para o não adoecimento. Estamos com a vacinação ainda no Brasil com esse cenário, mas também é fato que a vacinação está próxima. Importante que o cidadão não adoeça neste momento, principalmente quem está nos grupos de risco, tem mais de 60 anos, comorbidades acentuadas", reforçou Renan Filho.