Maceió
JHC volta atrás e mantém nome da Praça Dandara dos Palmares
Ministério Público de AL vai convocar Carlinhos Maia e prefeito JHC sobre convite para digital influencer 'furar a fila' da vacina
Praça na Jatiúca com nome de guerreira quilombola passa a se chamar Nossa Senhora Rosa Mística
É grave o estado de saúde da bebê de 8 meses que deu entrada com desnutrição no HGE
Vídeo: Motorista perde controle de veículo e atinge pedestre na Amélia Rosa
Confira a história do bode que conquistou cães e gatos em abrigo de animais; assista
Alagoas
Covid-19: estado de saúde do padre Manoel Henrique é estável
Economia
Pesquisa aponta queda de 27,7% na inadimplência em Maceió
Aumento do preço da carne faz alagoanos mudarem o cardápio e prejudica comerciantes; assista
Justiça
Caso Ana Beatriz: Justiça nega pedido de perdão à mãe de criança estuprada e assassinada
Saúde
Com 378 novos registros, Alagoas tem 112.854 casos da Covid-19 e 2.656 mortes
Gente Famosa
Polícia indicia dois empresários por agressão a Henri Castelli; MPE vai oferecer denúncia na próxima semana
Nordeste
Após ser vacinada contra Covid-19, idosa pede que técnica ‘vacine’ sua boneca
Prefeito, secretária de Saúde e até fotógrafo furam fila da vacinação no interior de Pernambuco e Sergipe
Leão do Parque de Dois Irmãos morre por complicações do câncer
Dos 9 Hospitais Universitários que vão socorrer Manaus, 7 são do Nordeste
Trabalhadores da Ford protestam contra fechamento de fábrica em Camaçari
Prefeitura de Salvador prevê 570 mil doses de vacina para grupos prioritários
Polícia
Homem é preso com droga e arma utilizada em homicídio no Ouro Preto
Jovem sofre tentativa de homicídio e é baleado dentro da própria casa no Clima Bom
Suspeitos de matar PM alagoano morrem em confronto com a polícia pernambucana
Pai de bebê de 8 meses é preso após criança apresentar quadro de desnutrição
Jovem é assassinado com 11 tiros na cabeça, no Clima Bom, em Maceió
Comissão de delegados vai investigar morte de policial civil em Riacho Doce
Empresário é acusado de golpe ao cobrar para indicar participantes para BBB
Andressa Suita faz aniversário e ganha homenagem de Gusttavo Lima
“Big Brother”: Vídeo de sexo entre Zena e André à solta na Internet
Joelma e filho rompem relação após rapaz decidir morar com o padrasto Ximbinha
Eva Wilma recebe alta da UTI e apresenta evolução clínica
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, disse acreditar que os ataques hackers ao sistema da corte no primeiro turno das eleições municipais e em datas anteriores podem ter sido feitos por grupos diferentes.
"No dia 15 de novembro, ocorreram duas situações diferentes. Houve um vazamento de informações, atribuído ao hacker português que tinha parceiros brasileiros, e isso parece fora de dúvida, e houve o que se chama de ataque maciço, conhecido como ataque de negação de serviço. Milhares de acessos simultâneos para tentar derrubar", disse Barroso ao participar do UOL Entrevista.
"Não tenho certeza plena de que ambos os eventos estejam conectados, é possível que sim e que não. A investigação está em uma fase inicial, não tenho certeza que tudo tenha sido por parte do mesmo grupo."
Barroso afirmou que o primeiro vazamento pode ter sido realizado por um grupo anarquista. O segundo, uma tentativa de derrubar o sistema órgão, "pode ter sido feita por grupos que tentam desacreditar a democracia e o processo eleitoral como um todo".
"Esses hackeamentos, você pode qualificar no Brasil em três grandes categorias: o anarquista, que quer provar que é possível violar o sistema, pessoas que invadem o sistema com criptografia e cobram um resgate para recuperar as coisas e as milícias digitais que tentam desestabilizar a democracia e o processo eleitoral. Essas são investigadas no inquérito do Alexandre de Moraes. São possibilidades diversas", afirmou.
No último sábado (28), em Portugal, uma operação coordenada pela Polícia Federal em parceria com a polícia portuguesa prendeu um suspeito de envolvimento no ataque. Segundo o presidente do TSE, que não deu mais detalhes da investigação, o cidadão detido já estava em prisão domiciliar e não deveria estar usando a internet.
As investigações, realizadas pela PF com a colaboração do TSE, apontam que a invasão aos sistemas do tribunal provavelmente ocorreu em data anterior a 1º de setembro e teria partido de Portugal. Até então, a estimativa dos investigadores para o ataque era a de que ele teria ocorrido antes do dia 23 de outubro. Ainda não há precisão sobre a data e o caso segue em apuração.
A invasão aos dados do TSE, segundo o tribunal, não trouxe risco ao sistema de votação eletrônica. As urnas não ficam conectadas à internet e a transmissão dos votos para totalização do resultado é feita por uma rede própria do tribunal que usa comunicação criptografada. Além disso, o processo de soma dos votos é realizado por um computador exclusivamente dedicado a esse processo.
No dia 15 de novembro, data do primeiro turno das eleições municipais, um segundo ataque mirou os sistemas do TSE, com a intenção de retirá-los do ar. Conhecido como ataque de negação de serviço, esse tipo de prática consiste na realização artificial de milhares de acessos simultâneos a um site na expectativa de que a sobrecarga derrube o site.
Barroso comentou ainda a atuação do TSE frente às fake news durante a campanha eleitoral. Segundo ele, a quantidade de "contas derrubadas pela atuação das mídias sociais foi bastante relevante".
"Fizemos parceria com as empresas de checagem de notícia e todas as notícias suspeitas sobre o processo eleitoral imediatamente eram mandadas para checagem e colocávamos os esclarecimentos no site do TSE."
"Atuamos ativamente com a comunicação social para inundar e seguimos um conselho da Cristina Tardáguila, da Agência Lupa: você não combate fake news dando notícias falsas, você combate notícias falsas dando mercado para as notícias verdadeiras", disse o ministro, que citou que no caso de grupos profissionais de difusão de notícias falsas, a PF foi acionada, realizando operações de busca e apreensão.
Para Barroso, "as notícias fraudulentas comprometem gravemente a democracia.
"Uma pessoa que difunde acusações falsas e mentiras está tendo uma conduta antidemocrática, privando a democracia da possibilidade de discutir abertamente as melhores soluções."