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Saúde
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Polícia
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Janeiro chegou e, com ele, os impostos, como IPVA e IPTU, e despesas extras, como a lista de material escolar, que estouram o orçamento de muitas famílias. São compromissos que se repetem todos os anos, mas após um 2020 de crise econômica e desemprego, o planejamento financeiro se tornou ainda mais complicado.
Por isso, qualquer facilitação na hora de pagar os boletos, como descontos ou parcelamento, é bem-vinda para muitas famílias. A questão é saber então quando vale a pena ou não trocar as mensalidades por um desconto na fatura à vista.
Educadores financeiros destacam que as dicas dependem da situação de cada família. Se a pessoa não tem uma reserva ou investimento, haverá espaço no orçamento mensal para incluir essas despesas? Ou, mesmo para aquela pessoa que tenha investimentos, vale sacar uma parte para aproveitar descontos? Veja abaixo algumas situações.IPVA tem desconto de 3% a 15%
Em relação ao IPVA, o desconto e o prazo de pagamento variam de estado para estado. Em alguns, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os descontos são de 3% para pagamento à vista ou parcelamento em até três meses.
Bahia, Maranhão e Paraíba concedem descontos maiores, de 10% para pagamento à vista, com parcelamento também em três vezes. E há abatimentos ainda maiores, como no Mato Grosso do Sul, onde a redução chega a 15% para quem quitar de uma vez só, sendo o parcelamento de cinco meses.
No caso do IPTU, também há grandes variações. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o desconto é de 3%. Em Belo Horizonte, 6%, no Rio, 7%, e em Campo Grande (MS), o abatimento atinge 20%. Na maioria dos casos, o imposto pode ser parcelado em até 10 vezes.
O que vale para quem tem investimento?
Com regras tão distintas, cada caso é um caso, mas, quanto maior o desconto, mais vale a pena sacar parte do investimento para aproveitar o abatimento. Afinal, os juros estão baixos, e nenhuma aplicação de renda fixa tradicional vai compensar.
Mesmo no caso de um desconto de 3% para pagamento em três vezes pode valer a pena, do ponto de vista da matemática financeira. Vamos lembrar que a primeira parcela já é paga à vista. Então, arredondando, a pessoa vai ter um desconto que representa um ganho de 1,5% ao mês. Ainda assim, nenhuma aplicação de renda fixa dá isso. Jhon Wine, vice-presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros)
E quem tem pouco na reserva?
Mas esse mesmo educador financeiro faz um alerta: na hora de escolher uma forma de pagamento não adianta considerar apenas a questão matemática. "Não adianta ficar sem parcelas de IPTU e IPVA e acabar zerando as reservas financeiras. A pessoa fica sem sustentabilidade financeira para enfrentar qualquer imprevisto", diz Wine, também membro da Dsop Educação Financeira.
Segundo ele, o tamanho dessa reseva financeira varia de acordo com a situação de cada pessoa, em relação à estabilidade de emprego e renda, por exemplo, mas precisa ser de, no mínimo, um valor equivalente a três vezes os gastos mensais familiares.
Pagar à vista ou investir a sobra?
Para quem tem um orçamento mais folgado e pode escolher entre pagar à vista com desconto ou aplicar o dinheiro extra para render enquanto quita as mensalidades, a opção de quitar à vista pode ser mais interessante, dizem especialistas.
Como já visto, as aplicações de renda fixa não devem bater os descontos oferecidos pelos governos no IPTU e no IPVA, mesmo os menores, de 3%.
Material escolar parcelado no cartão?
No caso do material escolar, o gasto pode ser parcelado no cartão de crédito. Mas fique atento aos juros cobrados e peça um desconto à vista.
Novamente, a pessoa precisa avaliar se esse saque não vai raspar demais a reserva de emergência da família.
Ao parcelar, a pessoa mantém a reserva de emergência. E o ano de 2020 mostrou a importância de se ter uma reserva. Se esses pagamentos cabem no orçamento, melhor não mexer na reserva financeira. André Medeiros, educador financeiro da DSOP Educação Financeira
Material escolar pode não ser usado
Ainda segundo Medeiros, também professor de Administração e Ciências Contábeis da Unip e FGV, nesse caso pesa também um fator que vai além da matemática financeira.
"Com a pandemia, a gente ainda não sabe como será o ano letivo de 2021, se voltam as aulas presenciais ou se teremos ainda muito ensino a distância. Então, talvez nem valha a pena sair comprando um monte de material escolar, ainda mais à vista, antes de ver como fica a situação nas escolas", diz Medeiros, também professor de Administração e Ciências Contábeis da Unip e FGV.
E se puder escolher parcelar um e quitar outro?
Se uma família tem a possibilidade de quitar uma conta e parcelar outra, vale se livrar daquela que pesa mais no orçamento, mesmo que o desconto seja menor em termos percentuais, sugerem educadores financeiros.
Por exemplo, se o IPTU pode ser parcelado em dez vezes de R$ 100,00 ou ser quitado à vista, com um desconto de 4%, e o IPVA custa três prestações de R$ 450,00, ou um abatimento de 3% à vista, é melhor pagar o imposto do carro à vista aproveitando o desconto.
Padrão de vida está errado?
Se a família perceber que os valores desses impostos e despesas escolares estão pesando muito, vale repensar o padrão de vida.
"Se os valores desses impostos estão acima da capacidade de pagamento, provavelmente o padrão de vida e as posses da pessoa estejam acima do adequado para o momento que ela vive", diz Jhon Wine, vice-presidente da Abefin.
A família pode buscar um imóvel mais barato, seja próprio ou alugado, ou procurar um veículo de menor valor. Se tiver com dois carros, ficar só com um.