Polícia

Jovem esquartejado e queimado em Rio Largo foi morto por ciúmes, diz polícia

TNH1 com Ascom PC | 04/07/20 - 14h22
Foto: Cortesia / PC

O jovem Jadson Domingos da Silva, de 20 anos, que teve o corpo esquartejado e queimado, foi morto por ciúmes durante uma festa em Rio Largo, segundo esclareceu a Polícia Civil, neste sábado (04).

O corpo do jovem, que estava desaparecido desde o dia 27, foi localizado no Conjunto Cruzeiro do Sul, no bairro Tabuleiro do Pinto, em Rio Largo.  

De acordo com a polícia, o caso foi esclarecido após a apreensão de um menor de 17, que teria participado da ocultação do corpo.

O jovem apreendido, ouvido na presença de sua genitora, pela delegada Rosimeire Vieira, relatou à Polícia Civil que um grupo de jovens se divertia no sábado, dia 27, consumindo bebida alcoólica, na casa de um deles. Por volta da meia noite, a vítima chegou no local e passou a beber com eles. Segundo o adolescente, em um dado momento, Jadson deu em cima das companheiras de dois jovens que estavam na festa, e os rapazes não gostaram do comportamento dele.

Os acusados então esperaram que as duas meninas e um colega saíssem do local, e enquanto Jadson dançava, um primo do interrogado deu-lhe uma gravata, arrastando-o para o quintal da casa, onde junto com o outro amigo, mataram a vítima a golpes de faca, em seguida esquartejaram seu corpo e colocaram numa mala.

O menor apreendido disse ainda  que não participou da execução, retornando pra sala e ficando sentado no sofá, mas depois ajudou os outros dois a limpar os vestígios de sangue, e em seguida os três continuaram bebendo até próximo do meio dia, quando resolveram desovar o corpo em uma área fechada da mata indicada por um dos executores do crime.

O adolescente disse ainda que ajudou a levar o corpo em um carro de mão, onde se encontraram com o outro jovem executor, que os aguardava com papelão e isqueiro para queimar o corpo visando dificultar a identificação da vítima. Também levaram as roupas para serem queimadas e as duas facas utilizadas no crime.

No entanto, familiares da vítima reconheceram as roupas como sendo as que Jadson utilizava no dia em que despareceu.

“No ato de seu interrogatório, autuado pela ocultação de cadáver, a Polícia Civil ainda conseguiu esclarecer mais outros dois homicídios ocorridos naquela cidade, e, diante dos fatos apresentados entendemos como necessária e indispensável a apreensão do adolescente, concluiu a delegada Rosimeire Vieira.

A investigação foi realizada em um trabalho conjunto das equipes das Delegacias de Homicídios da Capital e de Rio Largo.