Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de padrasto suspeito de matar criança

Publicado em 05/06/2025, às 15h20
Homem preso em flagrante se relacionava com a mãe do menino há sete meses - Foto: Reprodução
Homem preso em flagrante se relacionava com a mãe do menino há sete meses - Foto: Reprodução

por Theo Chaves

Publicado em 05/06/2025, às 15h20

A Justiça de Alagoas autorizou a quebra do sigilo telefônico de Manoel Pedro Tavares de Souza, preso desde o último dia 14, suspeito de envolvimento na morte de Rahvy Abraão Alves de Lima, de apenas dois anos. A criança foi encontrada morta dentro de um residência no bairro de Riacho Doce, Litoral Norte de Maceió.

O aparelho celular do suspeito, que é padrasto do menino, foi apreendido com ele no momento em que o mandado de prisão foi cumprido. Manoel está preso preventivamente, enquanto as investigações continuam.

Além da quebra do sigilo telefônico, a Justiça decidiu prorrogar, pela segunda vez, o prazo para o conclusão do inquérito policial. O pedido foi feito pela Polícia Civil alagoana.

Na decisão, o juiz da 14ª Vara Criminal da Capital citou que o crime foi de extrema gravidade e que demanda uma investigação minuciosa. O magistrado ainda pediu celeridade no cumprimento da quebra do sigilo telefônico do suspeito.

Relembre o caso

O corpo de Rahvy Abraão Alves de Lima foi encontrado dentro de uma residência, no bairro de Riacho Doce, Litoral Norte de Maceió, no último dia 13. 

Segundo o relatório da ocorrência registrada pela Polícia Militar, a mãe do menino pediu para uma viatura da PM parar no local e pediu ajuda, relatando que o filho estava morto na cama, no interior da residência.

A prisão do padrasto de Ravhy aconteceu horas após a criança ter sido encontrada sem vida. O homem teria informado à companheira sobre a morte e a mulher acionou uma guarnição da Polícia Militar ao local.

Segundo o delegado Emanuel Rodrigues, que investiga o caso, o corpo da criança apresentava sinais de violência e o padrasto não soube explicar as circunstâncias da morte. A polícia descarta morte natural e afirma que o menino morreu de forma violenta, atingido por um objeto contundente.

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