O Tribunal do Júri da 9ª Vara Criminal de Maceió condenou os réus Maxswel Santos Silva e José Wilson Tenório da Silva, acusados de matar Rhuan Miguel dos Santos Vieira, em 2020. O júri popular foi realizado nesta quarta-feira, 3, no Fórum da Capital. Rhuan Miguel, era técnico de enfermagem e foi assassinado a tiros próximo ao local onde ele trabalhava, no Centro de Maceió.
O juiz Geraldo Amorim, que conduziu o júri popular, fixou penas para os réus em 19 anos e 3 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. Eles não poderão apelar em liberdade. O magistrado também condenou os acusados ao pagamento de R$ R$104.500,00 aos familiares de Rhuan, por danos morais, devendo cada réu contribuir igualmente para atingir o valor.
Segundo os autos do processo, os acusados agiram motivados pela suspeita de um envolvimento amoroso de Rhuan com um colega de trabalho que seria a esposa de José Wilson. Ao descobrir a relação extraconjugal, o acusado resolveu se vingar, com a ajuda de Maxswel, segundo a acusação.
Crime premeditado pelos autores - De acordo com as investigações, à época a mulher de José Wilson teria confessado a relação extraconjugal ao esposo. A partir da descoberta, ele teria planejado a morte do jovem com a participação de Maxswel Santos Silva.
Após ser preso pela polícia, José Wilson confessou o crime e isentou a companheira de qualquer participação no homicídio. Os dois acusados foram detidos no dia 24 de junho de 2020, após uma ação integrada entre a Polícia Civil (PC) de Alagoas, por meio da DHPP, e o Departamento de Polícia Metropolitana da PC do Ceará. O casal havia se dividido, mas foi localizado nas cidades de Tauá e Fortaleza.
