O exame de necropsia concluiu que Letícia Marinho Sales, de 50 anos, uma das pessoas que morreram durante a operação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, foi morta com um tiro no peito. Ela era moradora do Recreio dos Bandeirantes e tinha ido até a comunidade para ajudar uma pastora a organizar uma festa. Letícia foi atingida pelo disparo dentro do carro, quando retornava para casa. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');Conforme o exame, a bala provocou diversas perfurações nos pulmões, o que motivou uma hemorragia interna. Letícia estava acompanhada do namorado, e ele disse que o tiro foi disparado pela polícia. O laudo atesta que o corpo foi atingido por um único projétil, “já deformado, produzindo orifício de entrada atípico na região peitoral direita”. O resultado informa, ainda, que perfurações foram causadas nos pulmões, traqueia, esôfago e aorta abdominal. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); O corpo de Letícia foi enterrado na manhã deste sábado (23/7), no Cemitério São Francisco Xavier. Ela deixou três filhos e três netos. Uma semana antes, ela havia enterrado a mãe, vítima de câncer. No IML - Nessa sexta-feira (22/7), duas filhas da vítima foram até o Instituto Médico Legal (IML) para fazerem a liberação do corpo e falaram com a imprensa. Indignadas, Jenifer e Jéssica não pouparam críticas à ação policial.