Textos vazados do material da promotoria argentina que investiga o caso da morte do cantor Liam Payne mostram que, em suas últimas horas de vida, o ex-One Direction se indispôs com a equipe do hotel CasaSur, onde estava hospedado, e tentou contratar garotas de programa pouco antes de sofrer uma queda fatal do terceiro andar do prédio.
De acordo com os documentos, Payne "disse à equipe do hotel que eles eram 'inúteis' porque não conseguiam cocaína", além de ter oferecido a quantia de US$ 5.000 a uma profissional do sexo para ir ao seu quarto.
O cantor teria insistido com os funcionários do CasaSur para que eles fornecessem álcool "o tempo todo" e que lhe dessem dicas sobre onde conseguir adquirir cocaína na cidade. Quando não recebeu uma resposta positiva, o artista teria insultado um membro da equipe do local. Além disso, mensagens de texto supostamente foram trocadas entre Liam e uma acompanhante nas quais ele ofereceu a ela US$ 5.000 para "festejar".
Relatos apontam para uma mensagem enviada a um amigo de Liam por um psiquatra dizendo que era "impossível" continuar apoiando o cantor com sua saúde mental e alertando para os potenciais riscos de misturar antidepressivos e álcool.
O material, obtido pelo jornalista argentino Mauro Szeta e publicado no site VíaSzeta, mostra as mensagens trocadas por um número de telefone do sudeste da Flórida enviando mensagens para uma acompanhante no WhatsApp. Nos últimos meses, Liam morava com a sua namorada Kate Cassidy nesse mesmo estado norte-americano.
Os textos traziam a indicação do perfil do Instagram de Liam enviado para a mulher, talvez na intenção de que ela o reconhecesse, e o questionamento sobre se ela gostaria de "brincar". "Tenho o dia todo... Eu te daria US$ 5.000... dólares americanos", diz a mensagem. "Você vem para o meu hotel, nós festejamos, só eu e você", teria escrito o cantor.
O cantor também teria reparado em outra mulher na foto de perfil da garota de programa e feito uma nova proposta. "Quem é sua amiga, você quer levá-la?", no que a mulher aceita ir acompanhada pelo valor estipulado.
As mensagens também mencionam um funcionário do hotel chamado Santiago Benitez, que foi chamado para o quarto do cantor, que estaria "um desastre" e questionado se poderia comprar cocaína. "Peço desculpas, senhor, mas nem eu nem nenhum dos funcionários podemos ajudá-lo com esse tipo de serviço", respondeu o homem, que foi chamado de "inútil" pelo britânico.
A investigação do caso acusa o garçom Barian Paiz, o funcionário do hotel Ezequiel Pereyra e o empresário Roger Nores de terem facilitado o acesso de Payne a drogas antes de morrer. Nores também é acusado de ter abandonado o cantor.
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