Segundo a Receita Federal, 8.600 alagoanos caíram na malha fina do Imposto de Renda em 2020. O número representa 3,3% do total de declarações entregues no Estado, um pouquinho acima da média nacinal, que este ano ficou em 2,8%.
Em entrevista ao TNH1, o delegado da Receita Federal em Alagoas, Reinaldo Alves, avaliar que os contratempos da pandemia do novo coronavírus não influenciou no número, que manteve a média de anos anteriores .
"É uma média histórica normal, nada além do esperado. Houve uma prorrogação do prazo, e a pandemia não influenciou nesse número", avalia Alves.
"Há vários tipos de inconscistências que podem levar o contribuinte a cair na malha filna, mas vale ressaltar que os parâmetros para que isso aconteça mudam a cada ano", ressaltou.
O que fazer?
Reinaldo explica que, primeiramente, é necessário identificar o que provocou a retenção da declaração. Para verificar o motivo de ter caído na malha fina, basta acessar o e-CAC, no site da Receita. É necessário o código de acesso gerado na própria página da RF.
"O motivo pode ser o recebimento de um dependente que não foi incluido, ou um outro rendimento não declarado", explica o delegado.
Identificada a inconscistência, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora ou aguardar notificação, para então encaminhar os comprovantes.
Clicando em Atendimento – Malha Fiscal IRPF é possível obter as informações para enviou de documentos seja para quem foi intimado, notificado ou para quem já confirmou que está na malha fina mas não foi notificado ou intimado.
Reinaldo Alves lembra ainda que é preciso atenção na hora do envio de documentos. "É preciso que os documentos enviados, escaneados, sejam legíveis, para que possamos fazer a leitura dos dados". alerta.