Um artigo publicado pelo CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) nesta sexta-feira (22) mostra que 71% das crianças nascidas de mães que foram infectadas pelo zika vírus apresentam microcefalia, uma desordem neurológica na qual crianças nascem com crânios e cérebros menores do que o comum. O estudo foi baseado em 35 bebês brasileiros microcéfalos, com o intuito de avaliar especificamente as características da microcefalia causada pelo zika. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');Foi constatado pelos pesquisadores que alguns bebês sofriam de artrogripose, doença que afeta as articuçações, e problemas oftalmológicos. Especialistas não sabem ao certo por que o vírus, detectado pela primeira vez em 1947 na África, mas desconhecido nas Américas até o ano passado, está se alastrando tão rapidamente no Brasil e países vizinhos. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a chikungunya. Um estudo norte-americano também sugere a possibilidade de transmissão do vírus por contato sexual e através da placenta, de mãe para filho. A doença se assemelha com a dengue por ter sinais semelhantes, como febre, manchas pelo corpo com coceira, dor de cabeça e nas articulações, enjoo e dores musculares. Em alguns casos, o paciente pode apresentar olhos vermelhos. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); Os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em até sete dias. Apesar de as pesquisas ainda estarem em andamento, evidências significativas no Brasil mostram uma ligação entre as infecções pelo zika e o aumento de casos de microcefalia.