A ira e frustração de ter sido abandonada no dia do próprio casamento pode ter sido o motivo que levou uma mulher de 22 anos a executar o ex-companheiro, de 27, em dezembro do ano passado. Ela é suspeita de ter envenenado o homem com chumbinho escondido em pedaços de pizza que ela mesma teria servido à vítima na casa onde ela morava, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
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"A investigada relatou que no dia do crime, 27 de dezembro, teria ido com a vítima até a casa da família dele e na sequência eles foram para a casa dela, onde foi oferecida a pizza envenenada. A ideia era cavar um buraco e esconder o corpo, mas, durante a madrugada, o homem passou mal e ela negou socorro. Na manhã seguinte, ainda vivo, ela colocou uma fita adesiva nas vias aéreas dele, depois o enrolou em um cobertor e um plástico filme e lacrou com fita adesiva", detalhou o responsável pelas investigações, delegado Marcus Rios.
Com o corpo do ex-noivo escondido em casa, a mulher foi ao trabalho (ela era cuidadora de idosos) e, ao final do dia, foi ao shopping e ao cinema com uma prima, a quem relatou todos os acontecimentos. "Ela usou o carro da própria vítima para fazer os trajetos. Enquanto isso, a família do rapaz estava mandando mensagens a fim de descobrir o paradeiro dele", completou.
Ao retornar do shopping, a investigada, sabendo que a família do ex a esperava, acabou abandonando o carro do rapaz para não levantar suspeitas. "Ela conversou com a família com deboche, ironia e com certa irritabilidade. A mãe dela percebeu que algo estava errado no comportamento da filha, que, segundo a mãe, trata-se de uma pessoa manipuladora", disse Rios.
"A investigada relatou que no dia do crime, 27 de dezembro, teria ido com a vítima até a casa da família dele e na sequência eles foram para a casa dela, onde foi oferecida a pizza envenenada. A ideia era cavar um buraco e esconder o corpo, mas, durante a madrugada, o homem passou mal e ela negou socorro. Na manhã seguinte, ainda vivo, ela colocou uma fita adesiva nas vias aéreas dele, depois o enrolou em um cobertor e um plástico filme e lacrou com fita adesiva", detalhou o responsável pelas investigações, delegado Marcus Rios.
Com o corpo do ex-noivo escondido em casa, a mulher foi ao trabalho (ela era cuidadora de idosos) e, ao final do dia, foi ao shopping e ao cinema com uma prima, a quem relatou todos os acontecimentos. "Ela usou o carro da própria vítima para fazer os trajetos. Enquanto isso, a família do rapaz estava mandando mensagens a fim de descobrir o paradeiro dele", completou.
Ao retornar do shopping, a investigada, sabendo que a família do ex a esperava, acabou abandonando o carro do rapaz para não levantar suspeitas. "Ela conversou com a família com deboche, ironia e com certa irritabilidade. A mãe dela percebeu que algo estava errado no comportamento da filha, que, segundo a mãe, trata-se de uma pessoa manipuladora", disse Rios.
Na manhã seguinte, no dia 29 de dezembro, a mãe da investigada teria interrogado a sobrinha (que foi ao shopping com a mulher), que acabou delatando a parente. A mãe então foi até a casa da suspeita e a pressionou a confessar o crime. "Inicialmente, a investigada tentou fugir, mas foi contida por familiares que acionaram a polícia e a prenderam em flagrante", concluiu.
A jovem teve a prisão convertida em preventiva e foi indiciada pela Polícia Civil por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e envenenamento, além de fraude processual, ocultação de cadáver e incêndio, já que ao abandonar o carro do ex, ainda ateou fogo no veículo.
Enrolados
Segundo testemunhas, o relacionamento dos dois era conturbado e ela constantemente o agredia verbalmente. O casamento teria sido imposto por ela e o anúncio da data teria chocado os familiares.
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