Saúde

Número de mortes por coronavírus chega a 425 na China

Outros 3.235 casos de infecção pelo novo vírus foram confirmados, elevando para um total de 20.438 pessoas infectadas na China

O Globo | 04/02/20 - 08h17
Reprodução / ISU

Segundo dados divulgados pelas autoridades chinesas na noite desta segunda-feira (manhã de terça na China), o número de mortos em decorrência do coronavírus subiu para 425. As novas 64 mortes aconteceram em Hubei, província cuja capital é Wuhan, onde a epidemia começou.

Outros 3.235 casos de infecção pelo coronavírus foram confirmados. Desta forma, um total de 20.438 pessoas estão infectadas na China, de acordo com estatísticas do governo chinês. Nesta segunda, o Ministério da Saúde divulgou que há 14 casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil, enquanto outros 13 já foram descartados.

Os 14 casos suspeitos do último balanço desta segunda-feira, foram registrados em São Paulo (7), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (2), Rio de Janeiro (1). Os 13 descartados são de: São Paulo (3), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (2), Rio de Janeiro (1), Minas Gerais (1) e Paraná (2) e Ceará (1).

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que espera que os brasileiros que estão na China e querem deixar o país por causa da epidemia do novo coronavírus deverão ser trazidos de volta até sexta-feira.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta afirmou nesta segunda-feira que os brasileiros que vierem da China, para fugir da epidemia do novo coronavírus, terão que passar por uma quarentena de 18 dias. De acordo com Mandetta, o período tradicional de quarentena para casos como esse é de 14 dias, mas haverá um aumento por precaução.

O presidente Jair Bolsonaro decidiu na noite desta segunda-feira atender a uma orientação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e enviar um projeto de lei em vez de uma medida provisória (MP) para regulamentar a quarentena no Brasil, em decorrência da epidemia do coronavírus surgida na China.

No início da noite, Bolsonaro havia dito que deveria assinar uma MP ainda hoje, mas o envio foi postergado após reunião com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, e da Defesa, Fernando Azevedo, no Palácio da Alvorada. O texto ainda está em construção.