Saúde

Os perigos do Aedes aegypti: reportagens especiais trazem um raio-x da epidemia de dengue, zika e chikungunya

05/07/16 - 20h00

Desde que foi registrada pela primeira vez no Brasil, no início da década de 80, a dengue não parou mais de se espalhar pelo país e atacar milhões de pessoas. Segundo os especialistas, as condições ideais de um clima tropical e de displicência da população para os focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, contribuíram para seu fortalecimento, disseminando dengue, zika e chikungunya, três doenças que têm tirado o sono dos alagoanos e de todo o país.

Ciente de que a melhor defesa contra o mosquito é a informação, o Pajuçara Noite, que vai ao ar de segunda à sexta-feira a partir das 19h10, inicia nesta terça-feira uma série de reportagens especiais sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti.

Entrevistas com as autoridades sanitárias, o que está sendo feito no Estado para combater o vetor, os avanços e as dificuldades na tarefa que se tornou uma questão de saúde pública nacional, você confere na série especial "Os perigos do Aedes aegypti".

Todas as reportagens estarão disponibilizadas aqui no Portal TNH1. Assista, informe-se e compartilhe a série para disseminar e juntar esforços para o combate ao Aedes aegypti, que claro, é uma tarefa de todos.

Na primeira reportagem, o repórter Thiago Correia ouve o infectologista Celso Tavares. O especialista alerta para os perigos de o mosquito transmissor se transformar em um vilão pior ainda, pois pode ser vetor de outras doenças. “Nós temos um porção de outros vírus que estão com as malinhas prontas para vir nos conhecer. Começar a relacionar os vírus e a nossa assistência é algo que merece ser discutido”, disse o médico.

Por isso, a preocupação não é tanto de matar o mosquito, mas de erradicar os possíveis focos para sua procriação.

O mosquito que pica o ser humano é sempre uma fêmea. O sangue é um alimento necessário no processo reprodutivo. Os ataques são mais intensos após a fêmea ser fecundada, quando precisa ingerir sangue para que os ovos possam maturar. Três dias depois, a fêmea busca ambientes, que à vezes nem é preciso ter água parada, pois os ovos podem ser depositados normalmente e esperar um bom tempo até que as condições favoreçam o nascimento de novos mosquitos.

Veja mais na reportagem especial do Pajuçara Noite, da TV Pajuçara: