O pai de um menino de apenas 10 anos de idade registrou Boletim de Ocorrência e denunciou que o filho foi vítima de injúria racial, no último dia 13 de maio, no ambiente interno de um condomínio, no Tabuleiro do Martins, na parte alta de Maceió.
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Segundo relato do analista ambiental Hildiberto Barbosa, pai da criança, o garoto estaria brincando com outras crianças no condomínio, momento em que duas mulheres teria se aproximado, gritado contra o grupo e passado a insultar com palavras de cunho racistas especificamente o filho dele.
“Meu filho estava brincando, exercendo o direito dele de crescer bem e feliz, quando essas mulheres desceram do apartamento e falaram que o grupo não poderia ficar ali. Mas, além de gritar com os meninos, que por si só já é um ato de violência, elas teceram comentários racistas contra um ser indefeso. É mais do que uma crueldade contra a vida do meu filho, é um crime. Eu quero justiça para que isso não volte a acontecer jamais”, desabafou Barbosa.
De acordo com o analista, as duas mulheres seriam mãe e filhas residentes do condomínio. “Procurei o síndico, no dia 14, contei o que aconteceu e que gostaria da contribuição dele. Marquei uma conversa com ele no mesmo dia, às 20h30 e ele não apareceu até hoje, o que está dificultando a identificação delas”, afirmou.
Hildiberto Barbosa procurou a Delegacia Especial de Crimes Contra Crianças e Adolescentes, no bairro da Jatiúca, e registrou o Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil.
“Se o racismo é doloroso para adultos, imagina para uma criança? Ao buscar justiça, estamos falando que não aceitamos ser discriminados em hipótese alguma e que as responsáveis precisam pagar por isso. É apenas uma criança que quer crescer feliz e sem traumas”, completou o pai da criança.
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