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Nessa quinta-feira, 17, o governo do estado divulgou que Alagoas tem o pior índice de isolamento social entre os estados do Nordeste. Esse topo do ranking é visto na prática pelo aumento da circulação de pessoas na capital e no interior como já mostrado em diversas reportagens na imprensa. Esse número mostra o risco dos alagoanos ao ignorar uma das mais importantes medidas para conter o avanço da covid-19.
A infectologista Sarah Dellabianca, diretora médica do Hospital da Mulher, estima que o pico da pandemia deverá ocorrer no estado em até três semanas. “Não podemos achar que a situação está sob controle”. O alerta da infectologista Sarah Dellabianca Araújo é motivado por uma constatação preocupante: o aumento na circulação entre pessoas na capital e no interior do estado. “O que nós temos visto é muito desrespeito às medidas da quarentena. Durante a Semana Santa, infelizmente, teve muita gente na rua. As pessoas não preconizaram a manutenção do isolamento social, o que deixa a gente preocupada”, revela.
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As estatísticas iniciais de contaminação pelo novo coronavírus, quando confrontadas com os números de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará, criaram uma falsa sensação de segurança em Alagoas. Para a especialista, trata-se de um perigoso engano. “Alagoas está com atraso de transmissão comunitária de pelo menos três semanas em relação ao Sudeste, não podemos nos comparar nem mesmo com Pernambuco”, aponta.
Alagoas parece fora do compasso dos epicentros, mas há explicação científica para a aparente proeza. Do ponto de vista epidemiológico, as dimensões continentais do país combinadas com as particularidades demográficas da cada localidade resultaram em diferentes manifestações da epidemia. “Isso não é o que eu acho, é o que está posto na literatura. A epidemiologia é baseada em conceitos científicos, não no que eu acho ou no que você acha”, enfatiza Sarah Dellabianca, que atua como diretora médica do Hospital da Mulher e coordenadora do controle de infecção hospitalar e núcleo de epidemiologia em unidade da rede privada.
Ou seja, a projeção do pico para o Brasil é diferente para o previsto auge do contágio em Alagoas – inclusive porque o Governo do Estado adotou rapidamente medidas de contenção social e de investimentos em necessidades emergenciais de saúde pública. “Também não podemos nos comparar a outros estados, onde havia uma quantidade superior de voos internacionais. Isso fez com que o espalhamento da doença ocorresse muito anteriormente ao nosso”, estima.
Transmissão local
O esperado é que a quantidade maior de casos ocorra a partir de agora, quando a transmissão local (autóctone) está bem estabelecida. “Os alagoanos devem ter a conhecimento e a consciência que o estado ainda não está no pico. Então, o cenário que devemos olhar é daqui para três semanas. Os casos vão aumentar”, salienta.
Por outro lado, caso a população cumpra o decreto para isolamento social com mais seriedade, o resultado pode ser menos traumático. “Se a gente conseguir ficar em casa – por pensar no próximo e pra não colapsar o serviço de saúde – e respeitar a medida de isolamento, podemos até não atingir o pico”, considera a infectologista. “Agora, qualquer pessoa que esteja em ambiente público é um caso provável, por isso o Ministério da Saúde recomendou o uso de máscaras para todos. Por isso, o pedido que eu faço é: respeitem o isolamento social”, finaliza.