Polícia

Polícia tem duas linhas de investigação para morte de mulher em Batalha

Erik Maia | 07/05/19 - 11h08
Adilma foi morta no dia 1º de maio | Reprodução / Acervo Pessoal

A polícia de Batalha, município do Sertão de Alagoas, afirmou ter duas linhas de investigação para a morte de Adilma Souza, assassinada a tiros quando voltava da academia, em um povoado na zona rural da cidade no dia 1º de maio. Uma delas aponta para o envolvimento de familiares da mulher como autores do crime.

De acordo com o delegado regional da cidade, Rômulo Monteiro, Adilma tinha vários familiares envolvidos com crimes. “Muitas pessoas da família dela são envolvidas com crimes, muitos deles acusados de assassinato, como o irmão dela, que foi morto há cerca de oito meses. Essa é uma das linhas. A outra envolve o dono de uma discoteca que fica em um povoado da cidade, mas ainda não posso dar detalhes sobre isso”, explicou.

O delegado explicou que Adilma não tinha convívio com os familiares e que isso pôde ser comprovado no sepultamento dela. “Ela era intrigada da família quase toda. Para se ter uma ideia, apenas uma tia, que é idosa e mora em Batalha foi para o sepultamento. A família dela é toda da cidade de Cascavel, no interior do Ceará”, pontuou.

Monteiro confirmou a reportagem do TNH1 que determinou diligências no Ceará, para ouvir os familiares sobre a relação dela com os parentes. “Essa semana, estamos conversando com a família. Já mandei uma equipe pro Ceará, e estamos ouvindo outras pessoas aqui na cidade”, revelou.

Ele descartou que Adilma tivesse uma relação com a família Boiadeiro e que isso possa ter relação com o crime. “A relação dela com os Boiadeiros é essa história de que as pessoas tomam partido: ‘Eu sou pela família tal’. ‘Sou pela família tal’. E qualquer homicídio que há em Batalha, que são raros, as pessoas atribuem a uma das partes [Boiadeiros ou Dantas]”, pontuou, ao se referir às famílias historicamente rivais na cidade de Batalha.