Brasil

Presos acusados de sequestro e assalto nas praias de PE

Diário de Pernambuco | 14/02/19 - 14h45
Delegado Ney Luiz - Titular da Delegacia de Ipojuca. | Polícia Civil/Divulgação

Seis homens acusados de sequestrar e assaltar turistas nas praias do Litoral Sul de Pernambuco foram detidos. Com o grupo, a polícia encontrou produtos de roubos, uma arma.40, munição, facas, celulares, drogas e dinheiro. Três foram presos em flagrante enquanto os demais foram ouvidos e liberados.

Segundo o delegado titular da Delegacia de Ipojuca, Ney Luiz, a polícia vinha investigando o grupo criminoso há algum tempo e já sabia de alguns roubos praticados por ele. No último sábado, no entanto, um casal procurou a delegacia de Porto de Galinhas para registrar uma ocorrência, que levou à captura dos mesmos. Os turistas contaram que estavam hospedados em Porto de Galinhas e saíram, com outro casal, para conhecer a praia de Carneiros. No caminho, nas proximidades de Serinhaém, o carro apresentou uma pane e eles tiveram que parar às margens da rodovia. “Foi quando surgiram três indivíduos armados. Eles levaram todos para o canavial, subtraíram os seus bens e levaram uma das vítimas de moto até agência bancária no centro da cidade. Lá, retiraram toda a quantia em dinheiro da sua conta, voltaram ao local e liberaram o restante do grupo. Toda a ação durou cerca de três a quatro horas”, explica. Durante a ação, todos usavam armas de fogo e chegaram a disparar para o alto, mas não chegaram a ferir as vítimas.

Os turistas foram algumas vezes à delegacia e, aos poucos, foram reconhecendo os autores dos crimes, todos moradores de Serinhaém. “Ao efetuarmos as prisões, encontramos todos os pertences das vítimas, além de uma pistola.40 que havia sido roubada da Polícia Civil de Pernambuco”, explica. Os homens detidos responderão por roubo, extorsão mediante sequestro, corrupção de menores, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo. “A dificuldade de investigar este tipo de crime é o fato de o turista registra o fato, mas logo depois ir embora. Neste caso, a colaboração nas investigações foi preponderante”, afirma.