Economia

Procon orienta consumidor a procurar preços mais baixos e exigir nota ao abastecer

21/07/17 - 12h28
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Após o reajuste dos preços dos combustíveis na manhã desta sexta-feira (21), que levou a gasolina a passar dos R$ 4, o diretor do Procon Maceió, Leandro Almeida, destacou que “o maior fiscal de preços é o consumidor”, que deve procurar os postos onde o preço esteja mais baixo para abastecer seus veículos.

De acordo com ele, ainda há postos em Maceió com gasolina a preços fixados abaixo dos R$ 3,50, mas cabe ao consumidor procurar formas de economizar e protestar contra aumentos abusivos.

“Eu recebi o relato de que ainda há postos com gasolina a R$ 3,46, a R$ 3,78, mas o consumidor tem que pesquisar. O que nós podemos fazer é incentivar um protesto onde o consumidor vá a determinados postos e abasteça R$ 0,50, no cartão de crédito, e exija nota fiscal, como já aconteceu”, indicou o diretor.

Almeida lembrou ainda que o órgão de proteção do consumidor não tem autonomia para fixar preços. “O lojista tem liberdade para regular seus preços, para baixo ou para cima, a qualquer momento sem justificativa. O que nós fiscalizamos são denúncias de preços abusivos ou de formação de cartel”, explicou.

O diretor comentou ainda que os primeiros postos fiscalizados pelo órgão e notificados a prestar esclarecimentos sobre a composição dos preços dos combustíveis começaram a entregar os documentos na manhã de hoje, e que essa documentação ainda será avaliada.

Na última quarta-feira, o Procon do Estado se reuniu com representantes do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindicombustíveis) e com proprietários de postos de gasolina para esclarecer questionamentos em relação ao preço cobrado e tirar dúvidas relacionadas ao assunto.

A reunião discutiu o alto preço do combustível, considerado um dos maiores do Nordeste, e a oscilação praticamente diária de valores cobrados nos estabelecimentos.

Na oportunidade o presidente do Sindicombustíveis-AL, James Thorp Neto, declarou que o sindicato não interfere no preço que os donos dos postos praticam em Alagoas, que é de responsabilidade de cada empresário.