Justiça

Promotor diz que padrasto do menino Danilo pode pegar até 66 anos de prisão

Redação TNH1 | 19/11/21 - 17h04
Reprodução / TV Pajuçara

O promotor de Justiça, Dênis Guimarães, afirmou nesta sexta-feira, 19, que o padrasto do menino Danilo de Almeida Campos pode pegar até 66 anos de prisão caso seja condenado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, estupro de vulnerável e denunciação caluniosa. Ontem, a Justiça de Alagoas decidiu pronunciar José Roberto de Morais a júri popular

"Essa semana tivemos o desfecho da primeira fase do processo referente ao menino Danilo. O poder judiciário acatou integralmente o pedido do Ministério Público e pronunciou o réu pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, estupro de vulnerável e denunciação caluniosa. Precluso essa decisão, ele será submetido ao julgamento do júri popular e o Ministério Público tem plena convicção que as teses também serão acolhidas no plenário do júri. Se somadas as penas de todos os crimes, ele pode chegar a ser condenado a até 66 anos. Importante dizer que nesse caso temos diversos depoimentos de testemunhas, provas técnicas suficientes para ter certeza e convicção de que o réu cometeu esse crime bárbaro. Crime praticado contra uma criança de apenas 7 anos de idade", afirmou o promotor.

Danilo de Almeida Campos foi assassinado quando tinha apenas 7 anos de idade no dia 11 de outubro de 2019, no bairro do Clima Bom, parte alta de Maceió. O juiz Filipe Ferreira Munguba, da 7ª Vara Criminal da Capital, aceitou denúncia do Ministério Público Estadual e o réu vai a júri popular pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego do meio cruel e recurso que impossibilitou defesa da vítima), estúpro de vulnerável, ocultação de cadáver e denunciação caluniosa.