Registro de bebês com microcefalia cresceu de forma exponencial em 2015 (Crédito: Imagem ilustrativa)
Preocupados com o aumento de casos de microcefalia, os secretários estaduais de Saúde do Nordeste se reuniram, na sexta-feira (20), para solicitar apoio do Governo Federal no enfrentamento às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A secretária de Estado da Saúde de Alagoas, Rozangela Wyszomirska, participou do encontro, que aconteceu em Salvador (BA).
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A iniciativa do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e da Secretaria de Estado da Saúde da Bahia resultou na elaboração de uma carta que identifica as necessidades conjuntas dos Estados. Dentre os destaques do documento entregue ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, está o pleito de que o governo federal reconheça que o país, sobretudo a Região Nordeste, sofre uma séria ameaça de saúde pública.
Para a secretária de Estado da Saúde de Alagoas, Rozangela Wyszomirska, a reunião aconteceu num momento oportuno. “Estamos muito preocupados com os casos de arbovirores e os casos de microcefalia, que estão nos deixando extremamente angustiados. Esse momento é muito importante, ainda mais porque contou com a presença do ministro da Saúde”, disse Wyszomirska.
Além de conclamar um maior envolvimento do Estado brasileiro, com intuito de construir uma estratégia agressiva de combate ao mosquito e controle dos agravos, o documento ainda cita a importância do apoio a instituições científicas para o desenvolvimento de novos métodos para o controle do mosquito e a necessidade de criar um fundo nacional emergencial para aplicação exclusiva nas ações emergenciais de combate às arboviroses.
Emergência
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, que decretou no último dia 11 de novembro situação de emergência em saúde pública no Brasil, explicou aos secretários que vêm tomando todas as medidas possíveis. “Convocamos 17 ministérios para auxiliar no combate ao vetor e vamos utilizar todas as armas possíveis. Não vamos dar trégua”, disse, durante o encontro com os secretários.
Fonte: Agência Alagoas
