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O secretário de estado da saúde de Alagoas, Alexandre Ayres, falou no final da manhã desta quinta-feira (18), em entrevista coletiva à imprensa, sobre os dois novos casos descobertos com a nova variante do coronavírus em Alagoas. Um caso da nova variante Sars-Cov2 (P1 foi registrado na cidade de Viçosa e o outro, no município de Anadia.
A variante identificada nas duas pacientes é da cepa de Manaus, no norte do país. Ayres explicou que apesar da mutação do vírus, não há diferença nos sintomas. "A nova variante é mais letal que a variante da covid do ano passado? Não temos essa confirmação. O que nós temos é a confirmação com base nos dados e no que tem ocorrido no Amazonas é que ela tem uma transmissibilidade maior. O que isso quer dizer? Que precisamos continuar tomando cuidados, usando máscaras e evitando aglomerações porque a transmissão desse vírus se dá com uma maior intensidade, e isso vai consequentemente infectar mais pessoas", afirmou o secretário.
O primeiro caso divulgado em Alagoas é de uma mulher de 36 anos, residente em Viçosa. Ela fez uma viagem para Manaus no dia 22 de janeiro, onde permaneceu por quatro dias. Neste período teve contato com familiares com quadro gripal.
"O outro caso [de Anadia], também de uma senhora do interior, e esse eu chamo a atenção, porque ela não tinha histórico com alguém que veio de Manaus e nem histórico de viagem a outras partes do Brasil. O que isso quer dizer? Quer dizer que já temos a confirmação de que a nova variante está circulando aqui no estado. Outro dado muito importante, precisamos ter serenidade neste momento, essa senhora do interior que não teve contato já está curada", enfatizou o secretário.
A outra mulher segue internada em um hospital particular da capital, Maceió.
Eficácia das vacinas para a nova variante
Alexandre Ayres disse, durante a coletiva, que ainda não se tem essa definição da eficácia das vacinas para a nova variante e que existem estudos sendo realizados com a CoronaVac e a Astrazeneca no mundo inteiro.
"Temos três variantes circulando no mundo. Tem essa variante do Amazonas, tem a variante do Reino Unido e a variante da África do Sul. O que foi identificada aqui em Alagoas foi a variante de Manaus, do norte do país. Outro dado muito importante é que essas amostras são encaminhadas à Fiocruz, que é o único laboratório apto a realizar esse tipo de sequenciamento genético. Não é por falta de capacidade do nosso Lacen, é por orientação do próprio Ministério da Saúde que direciona todo sequenciamento genético para o laboratório da Fiocruz no Rio de Janeiro", disse.
Segundas doses garantidas
O gestor da saúde reforçou também que todas as segundas doses de quem já tomou a vacina em Alagoas estão garantidas.
"Diferentemente de outros estados que têm apresentado alguns números ou algumas capitais de escassez de doses, aqui não temos esse problema. Nós nos planejamos, pactuamos com os municípios, todas as segundas doses estão garantidas para quem já tomou a primeira. E a gente continua acelerando essa vacinação. Nosso principal problema hoje é que o Governo Federal tem encaminhado quantidades pequenas. Mas, assim que elas chegam em Alagoas, rapidamente são distribuídas, a gente tem contado com a celeridade e a participação dos municípios".
Novas medidas
O secretário de saúde respondeu durante a entrevista, ao questionamento de que se a circulação dessa nova variante pode influenciar em novas medidas restritivas no estado. "As medidas têm que ser permanentes e são muito dinâmicas, de acordo com a colaboração da população. Ninguém tem o interesse de atrapalhar o funcionamento da economia, de prejudicar empresários e comerciantes, mas a população precisa entender que tem seu dever e seu papel no enfrentamento", afirmou.
"A única saída para o retorno mais próximo da normalidade é com a imunização. Não há tratamento comprovado que não seja a imunização, que não seja a vacinação", enfatizou Ayres.