Saúde

Sesau confirma vírus da febre amarela em macaco encontrado morto em Maceió

28/03/17 - 18h32

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou, por meio de nota, que o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) identificou o vírus da febre amarela em um macaco encontrado morto, no mês de setembro, em uma mata urbana localizada no bairro Gruta de Lourdes.  

As informações acima sobre o local e o mês em que foi encontrado o macaco morto são do infectologista José Maria Constant, durante entrevista à TV Pajuçara. A nota da Sesau afirma que o primata foi encontrado em janeiro deste ano, em uma mata do Tabuleiro do Martins.

O órgão, porém, afirma que o fato não é motivo para pânico da população, uma vez que os primatas, mesmo infectados pelo vírus, não podem transmitir a doença para humanos.

O secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, vai a Brasília, onde deve se reunir com a equipe do Ministério da Saúde, para decidir as medidas que serão tomadas, entre elas, o possível aumento do quantitativo de vacinas destinado a Alagoas.

Leia abaixo nota da Sesau (o link ao final do texto foi retirado por apresentar erro):

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que, apesar de não haver o registro de casos de febre amarela em humanos no território alagoano, foi detectado o vírus da doença em um primata encontrado morto no mês de setembro, pelo Centro de Controle de Zoonoses de Maceió (CCZ), em região de matas, no bairro do Tabuleiro do Martins. Este fato, no entanto, não é motivo para pânico da população, uma vez que primatas, apesar de contraírem a doença, não a transmitem a humanos. Como medida preventiva, a Sesau está monitorando o caso e adotando as ações que recomendadas pelo Ministério da Saúde.

O secretário de estado da Saúde, que estará com agenda em Brasília a partir de amanhã, irá se reunir com a equipe do Ministério da Saúde para alinhar as providências que o caso requer, o que pode resultar no aumento do quantitativo de vacinas destinadas a Alagoas. A recomendação da vacina contra febre amarela, segundo protocolo do Ministério da Saúde, é apenas para quem irá viajar para regiões endêmicas, que não é o caso de Alagoas.