Saúde

Sesau orienta sobre atendimento a pacientes com suspeita de H1N1

Apenas os casos graves devem ser encaminhados para o Hospital Escola Hélvio Auto

09/04/16 - 16h03

Os gestores dos Ambulatórios 24 horas, Hospital Geral do Estado (HGE), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Hospital Escola Hélvio Auto, em Maceió, foram orientados, nesta sexta-feira (8), sobre o Protocolo de Atendimento a Pacientes com Suspeita de H1N1. As orientações foram repassadas pelo médico Rogério Barboza, assessor de Média e Alta Complexidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Rogério Barboza informou que os profissionais foram orientados a verificar, minuciosamente, a situação dos pacientes que chegam com suspeita da doença, para evitar que sejam encaminhados desnecessariamente para o Hospital Geral do Estado e o Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA). O médico explicou que não há motivo para pânico em Alagoas, já que até agora foram notificados 24 casos suspeitos de H1N1, sendo três já descartados e 21 sob investigação.

No encontro, que contou com a participação da diretora do Hélvio Auto, Luciana Pacheco, e da assessora em Doenças Imunopreviníveis e Vacinação, Denise Castro, os gestores receberam as orientações sobre o público-alvo que deve ser vacinado contra a Influenza

Rogério Barboza afirmou que os casos suspeitos considerados leves podem receber atendimento nos Ambulatórios 24 Horas e na UPA do Trapiche, onde receberão a medicação adequada.

Nestas unidades, os pacientes também serão orientados sobre a importância de se manterem hidratados, lavar as mãos com água e sabão e fazer uso de álcool gel, além de evitar aglomerados de pessoas. Só aqueles que apresentarem a Síndrome Respiratória Aguda Grave devem ser encaminhados para o Hospital Escola Hélvio Auto, que é referência para esse tipo de doença.

Sobre a vacinação, que deverá ser iniciada em Maceió dia 25, a orientação é que procurem as unidades de saúde apenas os que estão nos grupos prioritários, ou seja, gestantes, idosos com mais de 60 anos, puérperas até 45 dias, crianças com seis meses até menos de cinco anos, população indígena, trabalhadores da saúde e do sistema prisional, menores infratores e os portadores de doenças crônicas.