Tecnologia

Smartphone dobrável da Samsung chega ao Brasil por R$ 13 mil

Folha Press | 17/01/20 - 23h43
Divulgação

Quase um ano após o anúncio internacional, a Samsung divulgou nesta sexta-feira (17) que venderá seu celular dobrável, o Galaxy Fold, no Brasil por R$ 13 mil.

O smartphone da marca é o primeiro da onda de dobráveis a ser comercializado no país. As vendas iniciam na quarta (22), a partir das 21h. Ele será ofertado por 24h apenas na loja online da fabricante. 

Desta sexta (17) até quarta (22), interessados em receber informações sobre o dispositivo podem fazer um pré-registro no site da empresa. Será possível testar o aparelho em lojas físicas.

A utilidade de um celular dobrável, uma moda na indústria global, é ter a experiência de usá-lo fechado para tarefas simples e práticas de um smartphone, e aberto para outras atividades, como jogar ou assistir a vídeos.

Quando aberta, a tela tem tamanho de 7,3 polegadas e fica semelhante a um tablet. Segundo a marca, é possível que até três aplicativos fiquem abertos para uso simultaneamente. O usuário consegue fazer chamadas de vídeo sem precisar fechar outros aplicativos abertos.

Para suportar mais tempo de uso, o celular possui um sistema de bateria dupla. Além disso, o produto tem seis câmeras (três na traseira, duas na parte interna e uma na parte externa). 

Quando a Samsung apresentou seu primeiro aparelho do tipo, em fevereiro de 2019, o experimento foi considerado um dos maiores de design no setor desde o lançamento do iPhone, em 2007.

Depois dela, a chinesa Huawei apresentou o Mate X, que ainda não é vendido no Brasil. A Xiaomi e a Apple também devem entrar nesse mercado.

Em abril do ano passado, a Samsung precisou adiar o lançamento comercial depois de defeitos encontrados na tela em unidades distribuídas a jornalistas. O aparelho começou a ser vendido em alguns países a partir de setembro.

Seu preço inicial nos Estados Unidos era de US$ 1.980.

No relatório do terceiro trimestre, a companhia sul-coreana divulgou um lucro operacional de US$ 2,92 trilhões no segmento de dispositivos móveis, 32% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.