Todos os anos, no Brasil, morrem mais de 6 mil pessoas por afogamento e outras 100 mil chegam a se afogar, mas são salvas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático.
Um fator determinante para a sobrevida de quem passa por essa situação é o socorro rápido feito por um guarda-vidas ou até mesmo por surfistas. Em muitas das ocorrências são eles que estão mais próximos das vítimas e os primeiros a oferecer ajuda.
Com o intuito de capacitar os surfistas para prestar o primeiro socorro em um afogamento, o Corpo de Bombeiros de Alagoas realizou neste sábado (08), na praia do Francês, o segundo “Surf-salva”, um minicurso de quatro horas ministrado a 45 alunos. A primeira edição foi na Jatiúca, com a participação de 30 surfistas.
Foram apresentados os temas introdução ao salvamento; equipe guarda-vidas e surfista; geografia da praia; prevenção de afogamento; socorro com prancha; suporte básico de vida, entre outros.
“O surfista muitas vezes é a pessoa mais próxima da vítima. Ele pode dar o primeiro socorro, acionar o guarda vidas e, aí, a gente complementa o atendimento. Em praias que eles estiverem só, porque a gente não tem posto em todas, ele pode realizar o socorro e chamar o serviço de emergência”, explica o major Bruno Vieira, comandante do Grupamento de Salvamento Aquático (GSA).
Segundo o comandante, a ideia do curso é também aproximar os bombeiros dos surfistas para melhorar o atendimento às vítimas. O curso foi gratuito e contou ainda com uma bombeira civil como aluna, a Patrícia Silva, que colocou a “mão na massa” e simulou o salvamento na praia.