Polícia

Suspeito de participação em chacina foi visto no local do crime, diz polícia

11/11/15 - 14h54

Delegados concederam entrevista nesta quarta-feira (Crédito: Victor Farias/TNH1)

Delegados concederam entrevista nesta quarta-feira (Crédito: Victor Farias/TNH1)

Atualizado às 15h55

A polícia esclareceu em coletiva na tarde desta quarta-feira, 11, as circunstâncias da prisão de Charly dos Santos Muniz, um dos suspeitos de participação na “Chacina de Guaxuma”, que resultou na morte de quatro pessoas de uma mesma família no último domingo, 08 de novembro.

Charly foi visto por testemunhas em uma moto no local do crime, enquanto aguardava outro homem, que teria deixado o local coberto de sangue, com um facão na mão. Ele foi encontrado pelos policiais com uma ferida no braço, e a suspeita é que tenha sido no dia do crime.

“As provas que nós temos são contundentes”, disse o delegado José Carlos André. Segundo ele, Charly foi preso por outro homicídio, mas já foi indiciado pela morte de Evaldo da Silva Santos, a esposa e seus dois filhos.

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A testemunha, que procurou a polícia voluntariamente, afirmou que por pouco não atropelou o outro suspeito, que segundo o delegado Antônio Henrique, que preside o inquérito, não terá o nome revelado para não atrapalhar as investigações. No entanto, há indícios de que o homem que deixou o local coberto de sangue seria o irmão de Charly, Crhys Maycou dos Santos Muniz. 

Investigação

De acordo com o delegado José Carlos André, a polícia iniciou as investigações com onze suspeitos. “Estamos convencidos que são duas pessoas envolvidas diretamente, mas não descartamos a participação de outras pessoas”, complementou o presidente do inquérito, delegado Antônio Henrique.

Ainda segundo a polícia, as vítimas não tinham envolvimento com o tráfico, nem eram usuários de drogas, mas a hipótese de retaliação por parte de traficantes não está descartada. “As motivações ainda estão sendo investigadas, mas pode ter sido pela negociação de uma moto que deu errado ou complicação com o tráfico de drogas”, afirmou Antônio Henrique.

* Sob supervisão da editoria