Dois homens foram presos, no começo da manhã desta quarta-feira (7), suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas em Maceió e no Litoral Sul de Alagoas. As prisões foram realizadas em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió.
Os homens, identificados como "Pablo" e "Inaldo", segundo a polícia integravam um grupo que tinha como líder um homem que foi assassinado em agosto deste ano, na Jatiúca, em Maceió, identificado como Alan Alves da Fonseca. Pablo e Inaldo foram presos em Maceió.
As informações sobre os suspeitos foram repassadas à imprensa pelo delegado Fábio Costa, que participou da operação. De acordo com ele, as investigações começaram após a morte de Alan.
“Logo foi possível chegar à pessoa de Inaldo, que é taxista, e seria o responsável pelo transporte das drogas e dos demais membros do grupo, além de Pablo Rodrigues, que era o fornecedor direto de Alan”, explicou o delegado.
Os homens são suspeitos também de praticar tráfico de Rohypnol, um medicamente de uso controlado e vendido só com prescrição médica. O remédio é um tranquilizante aproximadamente 10 vezes mais potente que o Diazepam.
“Essa droga é muito utilizada para o cometimento de roubos, pois seu efeito paralisante de ação rápida leva a vítima à sonolência se tornando alvo fácil para os bandidos, muito semelhante ao conhecido 'boa noite cinderela'”, concluiu Fábio Costa.
DEFESA
O advogado de Inaldo, Ronald Pinheiro, entrou em contato com o Portal TNH1 e declarou que o cliente é taxista há mais de nove anos, respeitado na categoria e que nunca se envolveu em fatos criminosos. "A verdade dos fatos já está sendo provada nos autos. Ingressamos com a medida judicial cabível. Seus familiares e amigos estão apreensivos, mas convictos na justiça", declarou.
A advogada de Pablo , Sandra Gomes, enviou ao TNH1 uma nota de esclarecimento. Confira na íntegra:
"Nota de Esclarecimento Todas as medidas judiciais pertinentes ao caso já foram tomadas, a realidade dos fatos demonstrará, mais adiante, tratar-se de um enorme equívoco. A verdade real é que meu cliente jamais se envolveu com atitudes que pudessem manchar sua imagem, tão pouco fatos criminosos como os que estão lhe sendo imputados. Trata-se na verdade, de pessoa com emprego fixo há longa data e ocupação lícita. A instrução processual demonstrará sua completa inocência."
