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UEFA promete severas punições aos clubes que participarem da SUPERLIGA

21/10/21 - 09h30

Não é segredo do quanto o mercado do futebol europeu é referência para todos os clubes do mundo. Porém, esse padrão de qualidade parece estar vivendo uma rachadura que pode determinar grandes mudanças nos famosos campeonatos.

No último domingo, 17 de outubro, grandes clubes da Inglaterra, Espanha e Itália anunciaram a pretensão de criar uma nova competição, independente da UEFA. A denominada Superliga conta com o apoio de 12 times de peso. Os espanhóis Atlético de Madri, Barcelona e Real Madrid, os ingleses Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City e Tottenham, além dos italianos Inter de Milão, Juventus e Milan. O anúncio gerou muita repercussão na mídia, uma vez que os clubes envolvidos são tidos como a “nata” do futebol mundial.

A pretensão seria substituir campeonatos continentais atuais, como é o caso da Liga dos Campeões da UEFA (União Europeia de Futebol). Mesmo reunindo equipes de peso, alguns clubes da Alemanha e da França se recusaram a participar do projeto. O PSG, time atual do Neymar e do Messi, é um dos que preferiram não entrar nessa briga.

De acordo com o que foi divulgado pela CNN Brasil, mais três times devem se juntar ao grupo de fundadores da competição. Somados aos 15 iniciais, outros cinco clubes integrarão a competição de acordo com seu desempenho em suas respectivas ligas. A proposta é que as datas da Superliga ocorram em dias no meio da semana, para que os times possam disputar normalmente suas ligas nacionais nos fins de semana.

O formato do campeonato seguiria as seguintes instruções: dois grupos com 10 clubes em cada, se enfrentarão em dois turnos. Sai os três melhores de cada grupo para as quartas de final e através de um playoff seria disputada as outras duas vagas entre os times que ficaram em quarto e quinto em cada grupo. Após as quartas de final, os jogos vão ser no tipo ida e volta e a decisão em uma partida única num estádio neutro.

A UEFA não ficou muito satisfeita com a ideia dos “concorrentes” e se manifestou sem papas na língua sobre as consequências que está disposta a aplicar caso a ideia siga a diante. “Se isso acontecer, queremos reiterar que nós… (e) também a Fifa e todas as nossas federações permanecerão unidas na tentativa de interromper esse projeto cínico, um projeto que se baseia no interesse próprio de alguns poucos clubes no momento em que a sociedade precisa de mais solidariedade do que nunca.”