Saúde

Vacinação infantil: pediatra rebate fake news, cita exemplo nos EUA e explica reações

TNH1 com TV Pajuçara | 20/01/22 - 17h08
Reprodução / TV Pajuçara

Combatendo os irresponsáveis compartilhamentos de fake news sobre a vacinação contra a Covid-19 em crianças e adolescentes, o pediatra Marcos Gonçalves explicou nesta quinta-feira, 20, quais são as reações que os pais precisam ficar atentos após a aplicação dos imunizantes nos jovens. 

Em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, o pediatra ressaltou que todos os imunizantes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passaram por diversos estudos e avaliações. 

"Sim, é seguro. A vacina passou por diversas etapas para ser fabricada. Os estudos de segurança e eficácia. Nos EUA, cerca de 10 milhões de doses já haviam sido aplicadas até dezembro passado. Está se mostrando uma vacina bastante segura e eficaz, reduzindo o número de infecções, internações e óbitos nessa faixa etária. Os efeitos colaterais também demonstraram, na maioria das vezes, serem efeitos leves. A miocardite, que é uma preocupação da maioria dos pais, das 10 milhões de doses aplicadas, só 11 casos de miocardite foram relatados e todos muito leves, que passaram rapidamente", afirmou Gonçalves. 

O médico ainda descartou que exista registro de casos de trombose após vacinação contra Covid-19 em crianças e disse que os pais precisam ficar atentos nos minutos depois da aplicação do imunizante para observar possíveis sintomas de alergia, conforme orientação da Anvisa.

"(Trombose) Não procede. A vacina que tem relato de ter um risco maior de ter trombose, é a vacina da AstraZeneca, que não está sendo aplicada nessa faixa etária. A única vacina aplicada em crianças é a da Pfizer. O que pode acontecer, que temos vigilância maior e que todos os casos têm que ser investigados, é a questão do choque anafilático. A criança tem alergia a algum componente da vacina e dentro de uma hora ou alguns minutos após a aplicação, ela pode apresentar esse choque anafilático. É um evento raro. Quando o choque anafilático é mais grave, pode levar à parada cardiorrespiratória, mas até agora com a vacina da Pfizer em criança, não há relato de choque anafilático".

Veja a entrevista completa no link abaixo: