Um estudante foi espancado por um colega dentro dentro de uma escola estadual, no bairro do Farol, parte alta de Maceió, nessa quarta-feira (18). O momento da agressão foi registrado por uma câmera de celular de um dos estudantes da escola.
No vídeo (veja abaixo), o agressor, um adolescente de aproximadamente 16 anos, aparece caminhando em direção ao colega de escola, que estava sentado no chão, aguardando a fila do almoço, juntamente com outros estudantes. Em seguida, o adolescente, que aparece no vídeo de camisa laranja e calça jeans, se aproxima da vítima e começa a desferir vários socos e chutes contra ela. A cena é presenciada por dezenas de alunos, que não interviram na situação.
A agressão dura pouco mais de 40 segundos e só termina após um funcionário da limpeza conseguir separar os envolvidos. O vídeo ainda mostra que o autor das agressões precisou ser contido por outros dois colegas, que o imobilizaram com um mata-leão (golpe de estrangulamento).
"O aluno agredido é do sexto ano, e tem entre 12 e 13 anos. Já o agressor está no 1º ano do ensino médio, e tem aproximadamente 16 anos. A confusão aconteceu por causa de apelidos. Segundo os relatos, um estaria colocando apelido no outro. Estamos revoltados com o que aconteceu, pois esse colégio é grande. Aquela fila era de almoço e não tinha nenhum responsável no local. A confusão só termina com a chegada de um funcionário da limpeza, que intervém na situação. A verdade é que essa escola está abandonada, pois os alunos fazem o que querem no local", disse a mãe de um estudante, que não quis se identificar.
Um dia após o registros da agressão, a diretoria da Escola Estadual Professor Edmilson de Vasconcelos Pontes enviou uma nota no grupo de pais e alunos, onde informou que os envolvidos foram suspensos e transferidos de unidade educacional. A escola ainda relatou que os pais do aluno agredido registram um boletim de ocorrência e que o Conselho Tutelar também foi acionado.
A reportagem do TNH1 entrou em contato com a diretoria da Escola Estadual Professor Edmilson de Vasconcelos Pontes e com Secretaria de Estado da Educação (Seduc), mas até o fechamento da matéria não houve resposta. O espaço segue aberto para posicionamento.