Alagoas

VII Bienal: Maceió, o paraíso da leitura

20/11/15 - 22h58

VII Bienal: 144 estantes e 30 mil títulos (Crédito: Reprodução internet)

VII Bienal: 144 estantes e 30 mil títulos (Crédito: Reprodução internet)

Foi aberta nesta sexta-feira, 20 a VII Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Até o dia 29, Maceió se transforma no centro das atenções de autores, editoras e, claro, dos apaixonados por livro e literatura. 

São mais de 30 mil títulos distribuídos em 144 estandes no Centro Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, que não apenas devem satisfazer aos amantes da leitura como, quem sabe, fiscar novos leitores. 

O evento é promovido pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio de sua editora, a Edufal, com o apoio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes), da Abeu (Associação Brasileira das Editoras Universitárias), da ANL (Associação Nacional de Livrarias), da Prefeitura de Maceió, do Governo do Estado de Alagoas e de demais parceiros de instituições públicas e privadas.

Clique aqui e confira a programação completa.

Mais uma vez, a Bienal de Alagoas tem como sede o Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, localizado no bairro de Jaraguá. O local conta com facilidade de acesso ao estacionamento e segurança pública e particular. No térreo, há cinco salas para oficinas literárias e de criação, palestras e debates com autores nacionais e internacionais, auditório com 500 lugares, um café literário para lançamentos de livros e bate-papo e uma praça de autógrafos que possibilita a interação entre escritores independentes e o público visitante. Há, ainda, no primeiro piso, um Teatro com capacidade para 1.200 pessoas e mais quatro auditórios, com aproximadamente 1.500 lugares no total.

Baixe o mapa e aproveite os 144 estandes da VII Bienal de Alagoas

Nos registros de visitação e participação da sexta edição da Bienal, em 2013, contabilizou-se um total de 255 mil pessoas – público que deverá ser ainda crescente em 2015, sobretudo diante de um olhar particularmente especial para nosso Estado de Alagoas, especialmente para a cidade de Maceió, que teve a si atribuída a condição de Vila em 1815 e completa, neste ano, o seu bicentenário.

Sempre com a preocupação de corresponder aos princípios de Leitura para Todos estabelecidos em suas edições anteriores, a Bienal terá, em sua agenda cultural, atividades de literatura inclusiva, nas mais diversas modalidades, voltadas para pessoas com deficiência.

E se na edição anterior a Bienal prestou homenagem aos escritores alagoanos, vistos em sua singularidade no grande coletivo da literatura do Estado, não poderíamos deixar de fazê-lo igualmente em 2015, junto à comemoração dos 200 anos da cidade de Maceió, berço de tantos escritores e escritoras de Alagoas, além de lugar de acolhida de muitos representantes de nossa literatura e de estudiosos de múltiplas áreas, que para cá vinham em busca de melhores oportunidades, alguns antes de alçarem voos (por razões e de formas nem sempre semelhantes…) para outras terras.

Temos, portanto, um universo de sentidos à espera de todos nós, maceioenses, alagoanos em geral, brasileiros de todas as partes. Enfim, de onde quer que venham, das circunvizinhanças ou dos locais mais distantes, o importante é que todos se sintam partícipes de nossa Bienal. E que aqueles e aquelas que por aqui passarem possam aproveitar cada momento de literatura, de arte, de cultura. Desejamos ainda que, ao aportarem em nossas terras, sintam-se acolhidos pelo azul do mar, pelo balanço das folhas dos coqueirais e pelo aconchego de nossa gente.