Polícia

Vítima de duplo homicídio era suspeita de ordenar assassinato do Gigante da Mancha

Dayane Laet | 16/10/18 - 08h48

Uma das vítimas do duplo homicídio que aconteceu ontem no bairro do Poço, em Maceió, era o principal suspeito da morte de Genildo José, o Gigante, presidente da torcida organizada Mancha Azul, do CSA, ocorrida em agosto deste ano. 

‘Gigante’ foi morto em um cruzamento entre as ruas da Glória e Formosa, no bairro Ponta Grossa, por homens em uma moto. Também de moto, ele ainda tentou escapar dos disparos, mas terminou caindo e foi atingido várias vezes nas costas.

Veja vídeo:

De acordo com a delegada Rosimeire Vieira, responsável pela investigação, Claudio Moisés Correia da Costa, de 29 anos, já vinha sendo acompanhado pelos agentes da Delegacia de Homicídios e era apontado como o autor intelectual da morte de Genildo. “A motivação seria a disputa pelo tráfico de drogas. Já tínhamos providenciado, inclusive, medidas judiciárias para prendê-lo”, assegurou Rosimeire.

Ainda segundo a delegada, Claudio e a esposa, Joana D’arc da Conceição Santos, de 33 anos, forneciam drogas para grande parte da orla de Maceió. “Eles tinham um apartamento alugado no bairro da Jatiúca que servia como ponto de apoio para distribuição dos entorpecentes”, explicou Rosimeire Vieira.

A investigação da morte do casal será conduzida pela Delegacia de Homicídios e ainda não possui uma linha definida de investigação. “Eles podem ter sido mortos por vários motivos, inclusive por retaliação de membros da torcida rival”, concluiu a delegada.

Claudio e Joana D’arc foram mortos com tiros na cabeça e no tórax enquanto bebiam em frente a uma casa. Os sinais deixados no local indicam que eles foram executados.

Casal foi morto a tiros no bairro do Poço / Facebook