Apesar de o Butantan ter todas as credenciais na produção de vacinas, o índice de eficácia da CoronaVac, imunizante produzido pelo instituto em parceria com com o laboratório chinês Sinovac, virou uma discussão, sobretudo nas redes sociais, onde poucos têm conhecimento técnico, mas muita disposição em polemizar.
Trocando em miúdos, a eficácia de uma vacina é a porcentagem que indica a redução de casos num grupo vacinado em comparação a um grupo não vacinado. Ou seja: a ideia é quantificar a diferença numérica que a vacina vai fazer para proteger uma população.
Nesta matéria, você conhece o percentual de eficácia de várias outras vacinas do calendário vacinal brasileiro, que mostra que, imunizantes como o usado contra o H1N1, tem eficácia entre 60% e 80%. Vale ressaltar que o percentual pode variar de acordo com o laboratório.
No caso da CoronaVac, a eficácia geral ficou em 50,38% – acima do mínimo de 50% recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).. O imunizante em 100% de eficácia nos casos graves, mais de 70% nos casos moderados.
Confira o quadro, com informações do Instuto Butantan e da Sociedade Brasileira de Imunizações.:
Arte Gráfica: Núcleo Digital do PSCOM
