Em uma remota comunidade no deserto do Novo México, Estados Unidos, 11 crianças, entre 1 e 15 anos de idade, foram resgatadas pela polícia, no fim de semana, após investigação de dois meses para encontrar um menino de 4 anos, dado como desaparecido em dezembro de 2017. Elas estavam famintas, segundo as testemunhas.
De acordo com as autoridades locais, 16 pessoas viviam em uma espécie de esconderijo, construído com pneus e outros materiais descartados, em estado de total precariedade. Foram presos dois homens e três mulheres, enquanto as crianças ficaram sob custódia do Estado.
O menino desaparecido se chama Abdul-Ghani Wahhaj. Ele morava com a mãe no estado da Geórgia, também nos Estados Unidos. Uma investigação do FBI e do Departamento de Polícia do Condado de Clayton identificou o possível paradeiro do garoto, mas ele não estava no local.
De acordo com a polícia do condado de Clayton, a criança sofre de convulsões, atraso cognitivo e de desenvolvimento, e é incapaz de andar por sofrer de encefalopatia hipóxico-isquêmica.
O pai da criança é suspeito do sequestro. Siraj Ibn Wahhaj, de 40 anos, foi preso, e outro homem que morava na propriedade, Lucas Allen Morton, 40, também foi detido sob acusação de abrigar o acusado.
As três mulheres foram identificadas como Jany Leveille, 35 anos, Hujrah Wahhaj, 38, e Subhannah Wahhaj, 35. Essa última, segundo a polícia, é a mãe das crianças. Os adultos vão responder por abuso infantil e negligência.