Os fatos dão conta de que o governo do Estado tem encontrado dificuldades para manter seus compromissos na área de saúde.
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A pendência financeira com a Santa Casa de Maceió, que culminou com o cancelamento dos atendimentos prestados pela instituição, é um bom exemplo.
Há outros exemplos que se repetem diariamente, inclusive afetando serviços à população mais carente que precisa recorrer às Unidades de Pronto Atendimento, criadas exatamente para isso.
Nesta quinta-feira mesmo um simples caso na UPA do Tabuleiro do Martins reforça a precariedade da situação: um cidadão, morador do Clima Bom, deu entrada com um quadro de mal estar, diarreia e vômito.
Foi atendido, tomou um medicamento via oral e saiu queixoso por não haver nessa UPA uma seringa para lhe aplicarem uma injeção.
Além do mais, foi orientado a procurar uma farmácia para adquirir o medicamento que lhe receitaram, pois na UPA não havia disponível.
Enquanto isso, o governo estadual continua a alardear investimentos em novos hospitais, como se houvesse recursos financeiros em abundância.
Isso lembra um antigo bordão repetido com frequência por um personagem humorístico na televisão: "Eu só queria entender..."
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